Pergunta relacionada ao tema: Constitucionalismo
DLRV Advogados
Há mais de um mês
Segundo Bonavides, "os direitos fundamentais passaram na ordem institucional a manifestar-se em três gerações sucessivas, que traduzem sem dúvida um processo cumulativo e quantitativo...".
Parte da doutrina, no entanto, entende ser o termo gerações impróprio para definir a evolução dos direitos fundamentais.
Segundo José Nogueira Diógenes Jr., "fundamentam seus argumentos no fato de que o termo gerações poderia desencadear a falsa idéia no seguinte sentido: conforme fossem evoluindo, ocorreria uma substituição de uma geração por outra, o que como sabemos, jamais poderá acontecer. Tal posicionamento doutrinário defende que o mais correto seria a expressão “dimensão”, e não geração, pelos motivos acima detalhados".
Para Cançado Trindade, "a fantasia nefasta das chamadas ‘gerações de direitos’, histórica e juridicamente infundada, na medida em que alimentou uma visão fragmentada ou atomizada dos direitos humanos, já se encontra devidamente desmistificada. O fenômeno de hoje testemunhamos não é o de sucessão, mas antes, de uma expansão, cumulação e fortalecimento dos direitos humanos consagrados, consoante uma visão necessariamente integrada de todos os direitos humanos."
Segundo Dimitri Dimoulis, até mesmo Bonavides, com o passar do tempo, passou a reconhecer "a proeminência científica do termo “dimensões” em face do termo “gerações”, caso este último venha a induzir apenas sucessão cronológica".
Segundo Bonavides, "os direitos fundamentais passaram na ordem institucional a manifestar-se em três gerações sucessivas, que traduzem sem dúvida um processo cumulativo e quantitativo...".
Parte da doutrina, no entanto, entende ser o termo gerações impróprio para definir a evolução dos direitos fundamentais.
Segundo José Nogueira Diógenes Jr., "fundamentam seus argumentos no fato de que o termo gerações poderia desencadear a falsa idéia no seguinte sentido: conforme fossem evoluindo, ocorreria uma substituição de uma geração por outra, o que como sabemos, jamais poderá acontecer. Tal posicionamento doutrinário defende que o mais correto seria a expressão “dimensão”, e não geração, pelos motivos acima detalhados".
Para Cançado Trindade, "a fantasia nefasta das chamadas ‘gerações de direitos’, histórica e juridicamente infundada, na medida em que alimentou uma visão fragmentada ou atomizada dos direitos humanos, já se encontra devidamente desmistificada. O fenômeno de hoje testemunhamos não é o de sucessão, mas antes, de uma expansão, cumulação e fortalecimento dos direitos humanos consagrados, consoante uma visão necessariamente integrada de todos os direitos humanos."
Segundo Dimitri Dimoulis, até mesmo Bonavides, com o passar do tempo, passou a reconhecer "a proeminência científica do termo “dimensões” em face do termo “gerações”, caso este último venha a induzir apenas sucessão cronológica".
Paulo Oliveira
Há mais de um mês
Dúvida muito comum, mas eu tenho a solução para seu problema, leia com atenção:
Cumpre alertar ao aluno desde logo que a terminologia “gerações de direitos fundamentais” é bastante controversa na esfera doutrinária, uma vez que projeta implicitamente a idéia de que uma geração supera a outra, o que evidentemente não é verdade. Uma geração não é substituída pela outra, mas, sim, complementa a outra; eis a razão pela qual diversos autores preferem usar a expressão “dimensões dos direitos fundamentais” no lugar de “gerações de direitos”.
Dimensão versus geração
As três dimensões dos direitos fundamentais têm um caráter cumulativo que nos permite invocar uma relação de complementaridade ao invés de exclusividade. Os direitos fundamentais devem ser vistos a partir de um prisma de coexistência harmônica e intercomplementariedade de suas três dimensões.
Por favor, se gostou aprova meu comentário colocando a seta para cima!
Boa Sorte e espero que tenha compreendido agora.
Vinicius Gomes
Há mais de um mês
DESCULPE AS RESPOSTAS ACIMA CONTÉM ERROS
A doutrina normalmente utiliza o termo DIMENSÕES para quebrar um raciocinio de substituição que é passado pelo termo gerações, ou seja, para evitar que se pense que a segunda geração veio subistituir a primeira. Sendo assim, passou a se adotar o termo DIMENSÕES, uma vez que todas "convivem" ao mesmo tempo uma com as outras, não ocorrendo substituições como a ideia de gerações passa.
Joao Abelardo
Há mais de um mês
As respostas acima foram brilhantes . Só faltou complementar que boa parte da doutrina continua utilizando também a terminologia GERAÇÕES, ela não foi substituída ou colocada em desuso nem considerada errada por entendimento pacífico Particulamente também prefiro em falar de DIMENSÕES a falar em GERAÇÕES.