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Desde os estudos realizados por Isabel Solé (1998), cuja publicação no Brasil recebeu o nome de Estratégias de Leitura, muitas são as discursivas que surgiram enfatizar a importância da utilização de estratégias no ensino da leitura da escola. Os adeptos deste princípio defendem que o professor que adota esta concepção, desde os anos iniciais, na formação de leitores proficientes, aceita o princípio de que é preciso:
A) acreditar que o leitor já nasce pronto, sendo o gosto pela leitura é uma espécie de dom.
B) ler em voz alta, para os alunos, textos cuidadosamente selecionados, com diferentes objetivos.
C) ler apenas os textos relacionados aos conceitos a serem ensinados.
D) ler de improviso, sem se preparar com antecedência, para ser natural.
E) apresentar a leitura como um momento íntimo e individual, que deve ser realizada pelo aluno em casa.

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Ed

há 8 meses

Para responder à pergunta, precisamos analisar as alternativas à luz dos estudos de Isabel Solé sobre estratégias de leitura. O foco está na formação de leitores proficientes e na importância de estratégias no ensino da leitura. Vamos analisar as opções: A) Acreditar que o leitor já nasce pronto, sendo o gosto pela leitura uma espécie de dom. - Essa opção vai contra a ideia de que a leitura é uma habilidade que pode ser desenvolvida e ensinada. B) Ler em voz alta, para os alunos, textos cuidadosamente selecionados, com diferentes objetivos. - Esta opção está alinhada com a ideia de que o professor deve utilizar estratégias para engajar os alunos e desenvolver suas habilidades de leitura. C) Ler apenas os textos relacionados aos conceitos a serem ensinados. - Essa abordagem é muito restritiva e não promove a diversidade de leitura necessária para a formação de leitores proficientes. D) Ler de improviso, sem se preparar com antecedência, para ser natural. - Essa opção não é uma estratégia eficaz, pois a preparação é importante para guiar os alunos. E) Apresentar a leitura como um momento íntimo e individual, que deve ser realizada pelo aluno em casa. - Embora a leitura individual seja importante, essa opção não enfatiza a mediação do professor, que é crucial no processo de formação de leitores. A alternativa que melhor reflete a concepção defendida por Isabel Solé sobre a importância da utilização de estratégias no ensino da leitura é: B) ler em voz alta, para os alunos, textos cuidadosamente selecionados, com diferentes objetivos.

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Para ensinar leitura, podemos, como afirma Soté (1998), ensinar os alunos a formularem previsões e perguntas sobre o texto e esclarecerem possíveis duvidas e resumir as ideias do texto.
Ao ensinar tais estratégias, o professor ensina que:
A) ler é um procedimento, assim é relevante assistirem aos processos/modelos de leitura, verem e entenderem como o professor utiliza tais estratégias, como faz uma interpretação de texto.
B) o resumo é um instrumento de avaliação, assim comprometem-se com o estudo da leitura compartilhada em sala de aula, a fim de compreenderem o texto explorado com ajuda do professor.
C) a leitura para simples deleite deve ser secundarizada, em favor dos estudos dos textos didáticos, os quais contem e promovem o acesso ao conhecimento valido e que será útil para a vida adulta.
D) a complexidade que caracteriza a leitura pode ser enfrentada, pois a professora formula perguntas sobre o texto que os fazem identificar a ordem precisa dos fatos para a elaboração do resumo.
E) durante a leitura e o estudo do texto, também são avaliados, uma vez que o professor pontua positivamente as participações, faz elogios, premia os alunos mais atentos e que acertam as respostas.

Sabendo que o ato de escrever é mais do que o desenvolvimento de habilidades de mãos e dedos, isto é, é mais do que um treino de letras e traçado, é importante, entre outras coisas, que nos anos iniciais do Ensino Fundamental seja oferecido às crianças:
A) Um texto escrito, objetivando desenvolver a habilidade motora e a capacidade de memorização das crianças quanto à grafia das palavras.
B) Uma proposta exaustiva de tarefas envolvendo atividades práticas e manuais que levem ao desenvolvimento da coordenação motora.
C) Atividades que priorizem o treino da caligrafia, em detrimento da prática de leitura em textos, já que o primeiro passo para uma produção textual é a grafia correta das palavras.
D) Exercícios de escrita a partir de uma progressão linear e cumulativa, envolvendo tarefas simples, a fim de impor a escrita às crianças.
E) Práticas de leitura com textos que circulam socialmente, visando subsidiar as crianças com as informações necessárias para o desenvolvimento da leitura e da escrita.

Observe as afirmacoes a seguir no que se refere à leitura e suas práticas de ensino:
A respeito das afirmações, pode-se afirmar que:
I - Ler é atribuir significados e construir sentidos.
II - A leitura depende exclusivamente da decodificação.
III - Conhecer a estrutura dos diferentes gêneros textuais auxilia na compreensão do texto a ser lido.
IV – O professor deve investir em gêneros textuais mais simples nos anos iniciais.
V - O professor dos anos iniciais deve investir, exclusivamente, no trabalho com textos narrativos por serem mais adequados para crianças entre 6 e 10 anos de idade.
A) apenas IV está correta
B) apenas III e IV estão corretas
C) apenas II e III estão corretas
D) apenas II, III e V estão corretas
E) apenas I e III estão corretas

A comunicação apresenta-se em duas situações: verbal e não verbal. Enquanto a não verbal diz respeito à leitura de imagens, a verbal manifesta-se por meio de oralidade (fala) e da escrita. A fala e a escrita constituem duas modalidades de uso da língua. Embora se utilizem, evidentemente, do mesmo sistema linguístico, elas possuem características próprias. Isto não significa, porém, que fala e escrita devam ser vistas de forma dicotômica, estanque, como era comum até há algum tempo e, por vezes, acontece ainda hoje. Vem-se postulando que os diversos tipos de práticas sociais de produção textual, situam-se ao longo de um continuo tipológico, em cujas extremidades estariam, de um lado, a escrita padrão e, de outro, a conversação espontânea, informal.
De acordo com essa posição teórica, é correto afirmar que:
A) a fala e a escrita apresentam diferentes graus de formalidade de acordo com a situação comunicativa
B) a fala e a escrita são atividades que se assemelham em relação a frequência de estruturas passivas
C) a fala é uma atividade de caráter cultural, e a escrita é uma atividade de natureza técnica
D) a fala é uma produção de maior variedade vocabular, enquanto a escrita caracteriza-se por menor densidade lexical
E) a fala realiza-se sempre sem planejamento ao contrário da escrita, que é sempre planejada

Lerner (2002) escreve sobre a importância de organizar o trabalho de ensino da leitura e da escrita utilizando-se das diversas modalidades organizativas do tempo. Tais modalidades referem-se a projetos, atividades permanentes ou eventuais, sequências de atividades etc. Em relação ao desenvolvimento de projetos, especificamente, sua importância para a aprendizagem do aluno é reconhecida porque:
A) permite que seja realizado um evento ao final do tempo que durou, com a presença dos pais, para expor os trabalhos realizados, o que melhora a relação do aluno com a família.
B) nele o professor pode acompanhar o aluno individualmente, o que lhe confere melhores condições de trabalho e diminui o risco de interferências de outros alunos.
C) reúne as condições necessárias para dar sentido à leitura, pois o aluno entende a razão da leitura que realiza na escola (buscar informações, saber mais, conhecer uma curiosidade etc.)
D) evita que os alunos fiquem perdidos em meio as atividades escolares, pois, por seu caráter organizativo e técnico, o trabalho do professor torna-se rigoroso e exigente em relação à disciplina dos alunos.
E) possibilita conhecer um assunto de modo mais aprofundado, ainda que outros assuntos fiquem de lado, entretanto, deve-se garantir que não haja mistura entre as diferentes áreas do conhecimento.

Quando escreve a obra “ Estratégias de Leitura” (1998), Isabel Solé afirma que “as estratégias são suspeitas inteligentes, embora arriscadas, sobre o caminho mais adequado que devemos seguir para compreender um texto”. Ao utilizar as expressões “suspeitas e “arriscadas”, a autora revela que as estratégias de leitura:
A) não devem ser ensinadas aos alunos na escola, uma vez que não há certeza de que auxiliarão na compreensão do texto lido.
B) são aprendidas espontaneamente pelos alunos no seu processo de desenvolvimento, por isso o professor não deve dar atenção a tais procedimentos.
C) confundem os alunos que estão em processo de aprendizagem da leitura, já que em muitos casos não podem ser confirmadas.
D) indicam possibilidades de compreensão, que se confirmam ou não, mas que fazem parte da interação do leitor com o texto.
E) contribuem para garantir que haja uma única interpretação para o texto, já que permitir várias interpretações não contribui para a formação do leitor competente.

“Eu aprendi com cartilha e sobrevivi”. Essa frase é dita com frequência por aqueles que defendem o ensino tradicional da língua portuguesa. Porém, os professores que se preocupam com um ensino diferenciado não podem se conformar com esse argumento, porque:
A) atualmente temos novos materiais disponíveis.
B) a tecnologia fez com que a leitura de textos impressos se tornasse obsoleta.
C) aprendíamos apenas a decifrar palavras e não a interagir de forma autônoma e competente com o texto ligo.
D) temos que arriscar novas metodologias.
E) todos os alunos aprendiam da mesma forma.

O professor pode desenvolver boas estratégias durante a leitura de textos com seus alunos. Dentre as muitas estratégias que o professor pode utilizar, o recurso da intertextualidade pode contribuir para a formação de leitores proficientes. Nas alternativas abaixo, a que mais se aproxima do conceito de intertextualidade é:
A) antecipação ou criação de expectativas sobre o texto
B) localização do nome do autor na capa do livro
C) Identificação de referências a outros textos
D) avaliação das informações ou opiniões emitidas no texto
E) avaliação crítica do texto

Assinale a resposta que melhor indica a finalidade essencial da formação de leitores na escola:
A) o ensino de leitura deve assegurar que os estudantes aprendam que se lê com diferentes intenções: por prazer, para estudar, para se informar, para preparar uma receita, para tomar uma medicação etc.
B) o ensino de leitura deve assegurar a percepção da norma padrão da língua materna pelos estudantes.
C) o ensino de leitura deve priorizar a localização de informações explicitas no texto, principalmente nos textos narrativos para que os alunos apreendam as intenções dos autores.
D) a leitura em voz alta é essencial para que o professor tenha certeza se o estudante está alfabetizado.
E) a oferta de múltiplos gêneros textuais é prejudicial para os estudantes das series iniciais. Assim, o professor deve organizar o ensino da leitura priorizando textos descritivos e expositivos.