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Com vistas a expandir suas atividades comerciais para o mercado europeu, uma sociedade brasileira, com sede em São Paulo, decidiu contratar os serviços de uma empresa belga, sediada em Bruxelas. Após a fase de negociações feita por videoconferência, os representantes das duas empresas se encontraram em uma feira de promoção comercial internacional em Buenos Aires, Argentina, onde foi assinado o contrato de prestação do serviço de consultoria de planejamento estratégico e marketing, com duração fixa de quatro meses, na sede da empresa brasileira. Passados dois meses após a data-limite para o término da entrega do serviço, a empresa belga ainda não havia sequer iniciado a prestação do serviço, alegando dificuldades financeiras internas. A empresa brasileira ajuizou ação no Brasil, invocando a cláusula penal do contrato, que previa um desconto de 15% no preço total do serviço por mês de atraso. A empresa belga, na sua contestação, alegou que tal cláusula era inválida segundo o direito belga.
Acerca da controvérsia judicial exposta, assinale a alternativa correta.
A) O local de prestação do serviço determina qual lei deve ser aplicada, ainda que haja cláusula de eleição de foro dispondo diferentemente.
B) No que tange à competência material, o que vale é a lei do local de celebração do contrato, portanto, a lei argentina.
C) A empresa belga tem razão, devendo-se aplicar as regras do país de sua sede social, ou seja, a Bélgica.
D) Qualquer cláusula de eleição de foro não teria efeitos, visto que o direito brasileiro veda expressamente essa eleição no caso de contratos internacionais.
E) O pedido da empresa brasileira é procedente, pois o país de cumprimento do contrato é o Brasil.
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Estudo Através de Questões

há 6 meses

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há 6 meses

Vamos analisar as alternativas apresentadas com base na situação descrita: A) O local de prestação do serviço determina qual lei deve ser aplicada, ainda que haja cláusula de eleição de foro dispondo diferentemente. - Essa afirmação não é totalmente correta, pois a cláusula de eleição de foro pode prevalecer, dependendo do que foi acordado entre as partes. B) No que tange à competência material, o que vale é a lei do local de celebração do contrato, portanto, a lei argentina. - A lei do local de celebração do contrato pode ser considerada, mas não é a única que deve ser levada em conta, especialmente em contratos internacionais. C) A empresa belga tem razão, devendo-se aplicar as regras do país de sua sede social, ou seja, a Bélgica. - Embora a empresa belga possa argumentar que a lei belga se aplica, a cláusula penal foi acordada no contrato e a prestação do serviço ocorre no Brasil, o que pode dar suporte à aplicação da lei brasileira. D) Qualquer cláusula de eleição de foro não teria efeitos, visto que o direito brasileiro veda expressamente essa eleição no caso de contratos internacionais. - Essa afirmação não é verdadeira, pois o direito brasileiro permite a cláusula de eleição de foro em contratos internacionais, desde que respeitadas algumas condições. E) O pedido da empresa brasileira é procedente, pois o país de cumprimento do contrato é o Brasil. - Esta alternativa parece ser a mais correta, pois a prestação do serviço foi acordada para ocorrer no Brasil, e a cláusula penal foi estipulada no contrato. Portanto, a alternativa correta é: E) O pedido da empresa brasileira é procedente, pois o país de cumprimento do contrato é o Brasil.

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