Ed
há 9 meses
Para responder a essa questão, precisamos analisar cada uma das alternativas em relação ao que o autor do texto pode estar argumentando sobre o posicionamento do Brasil em relação à defesa dos direitos humanos e a intervenção militar. (A) critica a inoperância da comunidade internacional que, em sua visão, desde a criação da Carta da ONU, nada fez para assegurar a defesa dos direitos humanos e, assim, provocou guerras e genocídios. - Esta alternativa sugere uma crítica à comunidade internacional, mas não necessariamente reflete um posicionamento proativo do Brasil. (B) assinala a diferença entre responsabilidade de proteger e responsabilidade ao proteger, o que significa que o país defende o uso de ações militares para restaurar a paz apenas como último recurso. - Esta alternativa parece mais alinhada com uma abordagem cautelosa e reflexiva, que é comum em discussões sobre intervenção militar. (C) entende como necessário, embora não desejável, lançar mão da força militar, ainda que sem a legitimação do Conselho de Segurança da ONU, para garantir a proteção dos direitos humanos em situações de conflito. - Esta opção sugere uma disposição para agir sem a legitimação da ONU, o que pode ser controverso. (D) reconhece a necessidade de se recorrer à ação coercitiva, ou seja, à intervenção militar, sempre que a segurança internacional for posta em risco, conforme consagrado na Conferência de Viena de 1993. - Esta alternativa implica uma justificativa mais ampla para a intervenção militar, mas pode não refletir a posição do Brasil, que geralmente busca soluções diplomáticas. (E) estabelece, de modo realista, um elo automático entre a coerção e a promoção da democracia, o que justifica a primazia da intervenção militar, medida necessária. - Esta opção sugere uma visão que pode ser considerada excessivamente simplista ou determinista. Após analisar as alternativas, a que parece mais alinhada com uma abordagem cautelosa e que reflete um posicionamento do Brasil em relação ao uso da força militar é a alternativa (B): "assinala a diferença entre responsabilidade de proteger e responsabilidade ao proteger, o que significa que o país defende o uso de ações militares para restaurar a paz apenas como último recurso."
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