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Denys, casado havia quinze anos, disse para a esposa Liliane que sairia de casa para viver com Douglas, solteiro e ciente do casamento de Denys. Dez meses depois do início dessa união homoafetiva estável (sem que Denys houvesse regularizado a situação da sua condição familiar anterior), foi expedida a Resolução CNJ nº 175, de maio de 2013 (vedando às autoridades a recusa da celebração de casamento civil entre pessoas do mesmo sexo), e Denys vem a aceitar o pedido de casamento de Douglas, oficializando-o no cartório de registros civis local, em 12/06/2013.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre crimes contra o casamento, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:
I. A conduta de Denys será típica e a de Douglas atípica.
II. A conduta de Denys preenche todos os elementos do tipo incriminador, ao passo que Douglas, por ser solteiro, não comete o crime de bigamia.
A - As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II e uma justificativa correta da I.
B - A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
C - As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
D - A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
E - As asserções I e II são proposições falsas.
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há 5 meses

Prova online
46 pág.

UNINASSAU JOÃO PESSOA

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há 5 meses

Vamos analisar as asserções: I. A conduta de Denys será típica e a de Douglas atípica. - Denys, ao sair de casa e se envolver em uma nova união sem ter regularizado sua situação anterior, pode ser considerado como tendo cometido um crime de bigamia, já que ele ainda estava casado. Por outro lado, Douglas, sendo solteiro, não comete crime algum nesse contexto. Portanto, essa asserção é verdadeira. II. A conduta de Denys preenche todos os elementos do tipo incriminador, ao passo que Douglas, por ser solteiro, não comete o crime de bigamia. - Essa asserção também é verdadeira, pois Denys, ao se casar novamente sem ter se divorciado, preenche os elementos do crime de bigamia, enquanto Douglas, por ser solteiro, não comete esse crime. Agora, vamos verificar as opções: A - As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. (Correta) B - A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. (Incorreta) C - As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. (Incorreta) D - A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. (Incorreta) E - As asserções I e II são proposições falsas. (Incorreta) Portanto, a alternativa correta é: A - As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.

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UNINASSAU JOÃO PESSOA

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Leia o trecho a seguir: “O Código de Defesa do Consumidor disciplina a revisão contratual por fato superveniente (fato novo) no seu art. 6º, inc. V. Constata-se que a norma trata da alteração das circunstâncias iniciais do negócio celebrado, o que não se confunde com as hipóteses em que há um vício de formação no negócio.” Fonte: TARTUCE, F.; NEVES, D. A. A. Manual de Direito do Consumidor: direito material e processual. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018, p 221. Considerando o conteúdo estudado sobre as práticas abusivas, analise as afirmativas a seguir.
Está correto apenas o que se afirma em:
I. O preceito insculpido no inciso V do art. 6º do CDC dispensa a prova do caráter imprevisível do fato superveniente, bastando a demonstração objetiva da onerosidade excessiva.
II. A lesão é verificada em decorrência da quebra da reciprocidade entre as partes da relação contratual, pois se afere um desequilíbrio desde a formação do contrato.
III. A teoria da imprevisão, adotada pelo CDC, permite a revisão contratual desde que, em virtude de acontecimentos extraordinários, supervenientes e imprevisíveis, haja desequilíbrio entre as partes.
IV. Na teoria da base objetiva do negócio jurídico o que interessa é se o fato posterior era imprevisível, alterando o ambiente econômico inicialmente previsto.
V. A teoria da base objetiva, insculpida no inciso V, do art. 6º do CDC, em nada difere da teoria da imprevisão no que se refere a previsibilidade do fato que determine a oneração excessiva.
A - I e III.
B - II e V.
C - III e V.
D - IV e IV.
E - I e II.

Leia o trecho a seguir: ”O CDC incide em toda relação que puder ser caracterizada como de consumo. Insta, portanto, que estabeleçamos em que hipóteses a relação jurídica pode ser assim definida. […] haverá relação jurídica de consumo sempre que se puder identificar num dos polos da relação o consumidor, no outro, o fornecedor, ambos transacionando produtos e serviços.” Fonte: NUNES, R. Curso de Direito do Consumidor. 12. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018, p. 83. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a relação jurídica de consumo, analise as afirmacoes a seguir.
Está correto apenas o que se afirma em:
I. Segundo a doutrina finalista, a interpretação da expressão destinatário final deve ser restrita ao consumidor, parte mais vulnerável na relação jurídica e que merece especial tutela jurídica.
II. A teoria do finalismo aprofundado se aplica aos casos difíceis envolvendo pessoas física ou jurídicas e tem como base a vulnerabilidade demonstrada em concreto.
III. Segundo a teoria finalista, o estatuto consumerista deve ser aplicado a todas as pessoas jurídicas, com ou sem objetivo de lucro quando adquirem um produto ou serviço.
IV. Consoante ao que postula a teoria finalista, o destinatário final é o destinatário intermediário, pouco importando a destinação econômica do bem ou a finalidade lucrativa daquele que adquire o produto ou serviço.
V. Segundo a corrente maximalista ou objetiva, mais restritiva, consumidor é o não profissional, ou seja, aquele que adquire ou utiliza um produto para uso próprio ou de sua família.
A - II e III.
B - I e II.
C - II e IV.
D - I e IIV.
E - III e V.

Leia o trecho a seguir: “Art. 4º […] III – Harmonização dos interesses dos participantes das relações de consumo e compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem econômica (art. 170, da Constituição Federal), sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores.” Fonte: BRASIL. Código de Defesa do Consumidor. Brasília, DF, 1990. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre os princípios e direitos básicos do consumidor, analise as funções disponíveis a seguir e associe-as com seus respectivos conceitos.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
1) Função teleológica ou interpretativa da boa-fé.
2) Função de controle ou limitadora de direitos da boa-fé.
3) Função integrativa ou criadora de deveres laterais da boa-fé.
( ) Visa evitar o abuso de direito subjetivo, limitando condutas e práticas comerciais abusivas, reduzindo a autonomia dos contratantes.
( ) Mais utilizada na jurisprudência, serve de orientação para o juiz, devendo ele prestigiar a teoria da confiança, segundo a qual as partes agem com lealdade na busca do adimplemento contratual.
( ) Insere novos deveres anexos para as partes nas relações de consumo, pois além da verificação da obrigação principal, surgem novas condutas a serem observadas.
( ) Inerentes ao princípio da boa-fé, a informação, a cooperação/renegociação e a proteção da incolumidade psíquico-física e patrimonial do consumidor são obrigações decorrentes da lei.
( ) Visa impedir estipulações contratuais abusivas, como negar cobertura ao segurado em casos de prorrogação de internação fora de seu controle, por exemplo.
A - 2, 1, 2, 3, 2.
B - 1, 2, 3, 2, 3.
C - 3, 2, 1, 2, 1.
D - 1, 2, 3, 3, 2.
E - 2, 1, 3, 3, 2.

Leia o trecho a seguir: “No que concerne à responsabilidade civil na ótica consumerista […], o regramento fundamental é a reparação integral dos danos […]. Em um primeiro momento, se existirem danos materiais no caso concreto, nas modalidades de danos emergentes – o que efetivamente se perdeu –, ou lucros cessantes – o que razoavelmente se deixou de lucrar –, o consumidor terá direito à reparação integral, sendo vedado qualquer tipo de tarifação ou tabelamento, previsto por lei, entendimento jurisprudencial ou convenção internacional. […] De uma mesma situação danosa terá o consumidor direito à reparação por danos morais, aqueles que atingem seus direitos da personalidade.” Fonte: TARTUCE, F.; NEVES, D. A. A. Manual de Direito do Consumidor: direito material e processual. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018, p. 57. (Adaptado). Considerando essas informações e o conteúdo estudado os princípios e direitos básicos do consumidor, é correto afirmar que:
A - o direito à efetiva reparação dos danos ao consumidor abrange o dano moral coletivo.
B - a prevenção e a reparação dos danos dizem respeito aos consumidores individuais, conforme previsão legal.
C - a efetiva reparação significa a reparação integral, mesmo que se admita a tarifação de indenização por contrato.
D - a reparação dos danos materiais e morais é limitada de acordo com leis especiais que regulam o mercado de consumo.
E - a indenização por dano estético é vinculada e integra a indenização por dano moral, tornando, assim, licitamente impossível a cumulação de ambos.

Leia o trecho a seguir: “Os princípios constitucionais são aqueles que guardam os valores fundamentais da ordem jurídica. Isto só é possível na medida em que estes não objetivam regular situações específicas, mas sim desejam lançar a sua força sobre todo o mundo jurídico. Alcançam os princípios esta meta à proporção que perdem o seu caráter de precisão de conteúdo, isto é, conforme vão perdendo densidade semântica, eles ascendem a uma posição que lhes permite sobressair, pairando sobre uma área muito mais ampla do que uma norma estabelecedora de preceitos. Portanto, o que o princípio perde em carga normativa ganha como força valorativa a espraiar-se por cima de um sem-número de outras normas.” Fonte: NUNES, R. Curso de Direito do Consumidor. 12. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018, p. 36.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre os pressupostos fundamentais do Direito do Consumidor, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s).
I. ( ) É difícil a fixação semântica da dignidade, mas ela é a primeira garantia das pessoas e a última instância de guarda dos direitos fundamentais.
II. ( ) O direito do consumidor está inserido entre os chamados direitos fundamentais de segunda geração.
III. ( ) A defesa do consumidor é tratada na Constituição de 1988 como direito fundamental e como princípio da ordem econômica.
IV. ( ) O conceito de Justiça espelhado no texto constitucional é uma abstração da norma máxima.
A - F, V, V, F.
B - F, V, F, V.
C - V, F, F, V.
D - V, F, V, F.
E - V, V, V, F.

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