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O golpe militar de 1964 foi orquestrado por um conjunto de forças (civis e militares) que, não só estavam descontentes com o governo de João Goulart, mas, principalmente, viam uma suposta ameaça comunista em curso, apoiada por ele.
Paradoxalmente, consolidada a ditadura, o regime militar sob o governo linha-dura empreendeu ações que:
a. reduziam drasticamente o papel do estado na economia, criando um robusto programa de privatizações das empresas estatais, gerando, assim, as condições para o chamado “milagre econômico”.
b. encamparam as reformas estruturais, como a reforma agrária e a estatização de indústrias de base, marcando a transição para uma economia planificada.
c. acabaram retomando alguns princípios do nacional-estatismo de Vargas, como a importância-chave do Estado como promotor e regulador da economia, da política e da cultura.
d. criaram programas estratégicos para o desenvolvimento de indústrias de bens duráveis com capital exclusivamente nacional, dando continuidade a uma política de substituição de importações evitando a entrada de multinacionais no país.
e. remetiam às práticas clientelista da Primeira República, principalmente, ao negociar apoio com os empresários estrangeiros em detrimento aos nacionais.
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Desafios Para o Conhecimento

há 5 meses

Respostas

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há 5 meses

Para responder à pergunta sobre as ações do regime militar sob o governo linha-dura após o golpe de 1964, vamos analisar cada uma das alternativas: a) Reduziam drasticamente o papel do estado na economia, criando um robusto programa de privatizações das empresas estatais, gerando, assim, as condições para o chamado “milagre econômico”. - Essa afirmação não é correta, pois o regime militar, na verdade, aumentou a intervenção do Estado na economia. b) Encamparam as reformas estruturais, como a reforma agrária e a estatização de indústrias de base, marcando a transição para uma economia planificada. - Essa alternativa também não é correta, pois o regime militar não promoveu reformas agrárias significativas e, sim, estatizou algumas indústrias, mas não de forma a caracterizar uma economia planificada. c) Acabaram retomando alguns princípios do nacional-estatismo de Vargas, como a importância-chave do Estado como promotor e regulador da economia, da política e da cultura. - Esta alternativa é a mais correta, pois o regime militar realmente buscou um papel ativo do Estado na economia, promovendo o desenvolvimento industrial e a regulação econômica. d) Criaram programas estratégicos para o desenvolvimento de indústrias de bens duráveis com capital exclusivamente nacional, dando continuidade a uma política de substituição de importações evitando a entrada de multinacionais no país. - Embora houvesse uma política de substituição de importações, a entrada de multinacionais não foi totalmente evitada. e) Remetiam às práticas clientelistas da Primeira República, principalmente, ao negociar apoio com os empresários estrangeiros em detrimento aos nacionais. - Essa alternativa não reflete a realidade do regime militar, que buscou apoio de empresários nacionais e estrangeiros, mas não necessariamente em detrimento dos nacionais. Portanto, a alternativa correta é: c) acabaram retomando alguns princípios do nacional-estatismo de Vargas, como a importância-chave do Estado como promotor e regulador da economia, da política e da cultura.

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Com relação à transição “lenta, gradativa e segura” proposta por Geisel e levada a cabo por Figueiredo, a passagem da presidência para as mãos de civis foi marcado pela: Escolha uma opção: a. Vitória da oposição nas eleições municipais e estaduais de 1982, assim, viabilizando a aprovação da emenda para as eleições diretas para a presidência, em 1985. b. Greve geral que parou o país em 1984, articulada pela então recém-criada Central Única dos Trabalhadores (CUT). c. Vitória dos movimentos sociais em torno da campanha chamada Diretas Já. d. Vitória dos militares sobre a proposta das Diretas Já, assegurando a eleição indireta para 1985. e. Imposição feita pelos militares para que o presidente, indiretamente escolhido, fosse José Sarney.

O movimento liderado por Getúlio Vargas, em 1930, tornou-se um marco de ruptura na história política do Brasil, sendo considerado responsável pelo fechamento do primeiro ciclo republicano, caracterizado pelo domínio oligárquico, em especial, a hegemonia paulista, favorecida pela estratégia política de governadores.
Vargas inaugurou uma nova forma de atuação do Estado frente às transformações da sociedade brasileira, tal como:
a. Uma política de mediação, buscando atender aqueles que reivindicavam um estado forte e de intervenção econômica, e entre os líderes civis, dissidentes das oligarquias regionais, que oscilavam entre o liberalismo, algumas reformas sociais e o autoritarismo como forma de dirigir a modernização brasileira.
b. A radicalização com a emergência do operariado urbano como grande agente político, garantido pela atuação dos sindicatos e amparado pelas leis trabalhistas, consolidando um governo voltado aos trabalhadores.
c. Uma política liberalizante, rompendo com o antigo controle do estado sobre a economia, atendendo, assim, os interesses das elites regionais agrárias em detrimento da burguesia industrial urbana.
d. Um giro conservador, rompendo com os setores radicais que inicialmente o apoiaram em 1930, assegurando a manutenção dos interesses oligárquicos, principalmente, favorecendo São Paulo.
e. Uma ruptura completa com as elites agrárias regionais, baseando seu governo sob as bases do industrialismo e do militarismo.

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