As propriedades físicas da pele foram caracterizadas inicialmente por DUPUYTREN (1834)e LANGER (1861), que analisando as variações direcionais na tensão e extensibilidade cutânea no organismo, descreveu suas famosas linhas de clivagem, também chamadas de máxima tensão, ou de extensibilidade mínima.
O trajeto das linhas é transversal à direção das fibras musculares. Incisões cirúrgicas feitas por médicos devem seguir as linhas de força para que a cicatriz fique perfeita.
As linhas de clivagem são linhas topológicas desenhados em um mapa do corpo humano que correspondem à orientação natural das fibras de colágeno na derme e geralmente são paralelas à orientação das fibras musculares subjacentes. As linhas de clivagem possuem extrema relevância para a ciência forense e o desenvolvimento de técnicas cirúrgicas.
Nesse contexto, as direções das linhas de clivagem mostram diferenças individuais e sexuais. A avaliação microscópica das linhas de clivagem mostra que nas regiões onde as linhas de clivagem são linearmente dispostas, as fibras de colágeno são dispostas regularmente em uma direção uniforme, seguindo a direção das linhas de clivagem da camada reticular superficial imediatamente abaixo das camadas papilares até a camada reticular interna.
Portanto, conhecer a direção das linhas de clivagem dentro de uma área específica da pele é importante para operações cirúrgicas, particularmente para cirurgia estética. Se o cirurgião tiver a escolha sobre onde e em que direção colocar uma incisão, ele poderá optar por cortar na direção das linhas de clivagem. Incisões feitas paralelamente às linhas de clivagem podem curar melhor e produzir menos cicatrizes do que aquelas que atravessam. Entretanto, as incisões perpendiculares às linhas de clivagem tendem a enrugar e permanecem óbvias, embora às vezes isso seja inevitável. A orientação de facadas em relação às linhas de clivagem pode ter um impacto considerável sobre a apresentação da ferida.
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