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Com base no texto lido, analise a situação hipotética a seguir. Pedro foi condenado e cumpriu toda a pena por crime de roubo. Contudo, após o cumprimento da pena, conseguiu comprovar que a decisão que o condenou se baseou em documento comprovadamente falso. Considerando aspectos do Direito Penal e do Direito Processual Penal, diante da situação apresentada, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. A partir das informações apresentadas, pode-se afirmar que Pedro deve solicitar a revisão criminal, ação autônoma de impugnação, visando desconstituir a coisa julgada. PORQUE II. Segundo o art. 621 do CPP, a revisão dos processos findos será admitida quando a sentença condenatória se fundar em documentos comprovadamente falsos. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
A) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
B) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
C) As asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
D) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
E) As asserções I e II são proposições falsas.
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há 3 meses

Respostas

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há 3 meses

Vamos analisar as asserções: I. A partir das informações apresentadas, pode-se afirmar que Pedro deve solicitar a revisão criminal, ação autônoma de impugnação, visando desconstituir a coisa julgada. Verdadeira, pois a revisão criminal é o meio adequado para contestar uma condenação com base em novos elementos que comprovem a falsidade de documentos utilizados na decisão. II. Segundo o art. 621 do CPP, a revisão dos processos findos será admitida quando a sentença condenatória se fundar em documentos comprovadamente falsos. Verdadeira, essa afirmação está correta, pois o artigo menciona explicitamente que a revisão é cabível em casos onde a condenação se baseou em documentos falsos. Agora, vamos verificar a relação entre as duas asserções. A asserção II justifica a asserção I, pois a possibilidade de revisão criminal está diretamente ligada à existência de documentos falsos que fundamentaram a condenação. Portanto, a alternativa correta é: A) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.

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Diante do exposto, analise a seguinte situação.
Carla cumpre pena em regime semiaberto e interpôs, ao Tribunal de Justiça, Agravo em Execução contra decisão que indeferiu a remição de sua pena em razão do estudo escolar (art. 126 da Lei de Execução Penal). O pedido do agravo limitou-se à nova análise dos requisitos para a concessão da remição. Em contrarrazões, o Ministério Público emitiu parecer favorável pelo pedido da agravante, concordando com a remição. Os desembargadores responsáveis pelo julgamento estudaram todos os documentos que foram anexados no agravo e decidiram por seu parcial deferimento para conceder a remição pelos dias de estudo e para determinar que Carla regredisse ao regime fechado, porque encontraram nos autos do agravo provas do cometimento de falta grave pela agravante (praticar fato definido como crime doloso ou falta grave). Não havia, ainda, julgamento definitivo, por parte do juiz da execução da pena, sentença em relação à suposta falta grave.
Considerando o texto base e o caso prático, assinale a alternativa correta em relação aos conceitos do recurso de agravo em execução.
A) Mesmo o Ministério Público não tendo recorrido, é possível que Carla tenha sua condição, em recurso, piorada devido ao princípio da reforma em prejuízo do réu.
B) Nada impede que, mesmo que ainda não tenha havido o julgamento da falta grave de Carla, essa falta prejudique a regressão de regime.
C) Carla não poderia ter interposto seu agravo em execução ao tribunal de justiça, devendo ter levado seu recurso direto ao Superior Tribunal de Justiça.
D) O cometimento de falta grave não é impeditivo para a concessão de progressão de regime, devendo esse evento ser apurado em separado.
E) O tribunal inobservou o princípio da inércia judicial ao decidir sobre matéria que não era objeto do recurso interposto por Carla.

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