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Diante do caso exposto, pode-se afirmar que Libério deverá
A) apresentar apelação diretamente dirigida ao juiz que proferiu a sentença, pedindo sua retratação quanto ao não deferimento do total dos pedidos requeridos, no prazo de 10 dias.
B) interpor petição simples, no prazo de 15 dias, requerendo a correção do erro material da sentença em não constar procedência completa, uma vez que abrangeu os pedidos da inicial.
C) apresentar embargos de Declaração em cinco dias, sustentando a obscuridade da decisão por não identificar se o valor da condenação em dobro se refere, também, à multa ou ao dano moral.
D) apresentar recurso inominado, no prazo de 15 dias, dirigido à Turma Recursal, responsável pela análise da sentença incompleta.
E) apresentar memoriais apenas, uma vez que a sentença é sujeita a reexame necessário pelo Tribunal Superior competente para reavaliar o valor dos danos morais.
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Estudo Através de Questões

há 3 meses

Respostas

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há 3 meses

Para responder corretamente à questão, precisamos analisar cada uma das alternativas em relação ao que é adequado no contexto do Direito Processual Civil. A) Apresentar apelação diretamente ao juiz que proferiu a sentença - A apelação deve ser interposta ao tribunal competente, não diretamente ao juiz. B) Interpor petição simples, no prazo de 15 dias, requerendo a correção do erro material - Isso pode ser uma opção, mas não é a mais adequada se houver um recurso mais específico. C) Apresentar embargos de declaração em cinco dias - Essa é uma opção válida se a decisão for obscura ou omissa, mas depende do contexto do caso. D) Apresentar recurso inominado, no prazo de 15 dias - O recurso inominado é utilizado em casos de juizados especiais, mas não é o mais comum em situações que envolvem apelação. E) Apresentar memoriais apenas - Memoriais não são um recurso, e a sentença não é sujeita a reexame necessário em todos os casos. Analisando as opções, a alternativa que parece mais adequada, considerando que Libério pode estar lidando com uma decisão que precisa de esclarecimento, é a opção C) apresentar embargos de declaração em cinco dias, sustentando a obscuridade da decisão. Portanto, a resposta correta é: C) apresentar embargos de Declaração em cinco dias, sustentando a obscuridade da decisão por não identificar se o valor da condenação em dobro se refere, também, à multa ou ao dano moral.

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Diante do exposto, analise a seguinte situação.
Carla cumpre pena em regime semiaberto e interpôs, ao Tribunal de Justiça, Agravo em Execução contra decisão que indeferiu a remição de sua pena em razão do estudo escolar (art. 126 da Lei de Execução Penal). O pedido do agravo limitou-se à nova análise dos requisitos para a concessão da remição. Em contrarrazões, o Ministério Público emitiu parecer favorável pelo pedido da agravante, concordando com a remição. Os desembargadores responsáveis pelo julgamento estudaram todos os documentos que foram anexados no agravo e decidiram por seu parcial deferimento para conceder a remição pelos dias de estudo e para determinar que Carla regredisse ao regime fechado, porque encontraram nos autos do agravo provas do cometimento de falta grave pela agravante (praticar fato definido como crime doloso ou falta grave). Não havia, ainda, julgamento definitivo, por parte do juiz da execução da pena, sentença em relação à suposta falta grave.
Considerando o texto base e o caso prático, assinale a alternativa correta em relação aos conceitos do recurso de agravo em execução.
A) Mesmo o Ministério Público não tendo recorrido, é possível que Carla tenha sua condição, em recurso, piorada devido ao princípio da reforma em prejuízo do réu.
B) Nada impede que, mesmo que ainda não tenha havido o julgamento da falta grave de Carla, essa falta prejudique a regressão de regime.
C) Carla não poderia ter interposto seu agravo em execução ao tribunal de justiça, devendo ter levado seu recurso direto ao Superior Tribunal de Justiça.
D) O cometimento de falta grave não é impeditivo para a concessão de progressão de regime, devendo esse evento ser apurado em separado.
E) O tribunal inobservou o princípio da inércia judicial ao decidir sobre matéria que não era objeto do recurso interposto por Carla.

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