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De acordo com o texto e com as normas que regem os recursos, analise o caso hipotético a seguir. Fabrício está sendo processado pelo crime de extorsão e o juiz, ao analisar o processo, decretou a prescrição e extinguiu a punibilidade do réu. Inconformado, o Ministério Público impetrou recurso em sentido estrito e o magistrado negou seguimento ao recurso, razão pela qual tem o MP o direito de ingressar com o recurso denominado de carta 13. Levando em consideração as normas sobre o referido recurso e o caso apresentado, julgue os itens a seguir. I. O Ministério Público, na qualidade de recorrente, tem o prazo de 48 horas para interpor o recurso, contadas da data da intimação do despacho que indeferiu o seguimento do recurso em sentido estrito. II. A petição de recurso do Ministério Público, no caso denominado de testemunhante, deverá ser dirigida ao escrivão, devendo o MP indicar quais peças serão extraídas dos autos para formação da carta testemunhável. III. Se a sentença do juiz fosse prejudicial a Fabrício e dele fosse o recurso trancado, não se permitindo seu seguimento, para interpor a carta testemunhável ficaria obrigado a fazer o preparo, que é o pagamento das custas do recurso. É correto o que se afirma em
A) I, II e III.
B) I e II, apenas.
C) III, apenas.
D) II e III, apenas.
E) I, apenas.
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Estudo Através de Questões

há 3 meses

Respostas

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há 3 meses

Vamos analisar cada um dos itens: I. O Ministério Público, na qualidade de recorrente, tem o prazo de 48 horas para interpor o recurso, contadas da data da intimação do despacho que indeferiu o seguimento do recurso em sentido estrito. Verdadeiro, o prazo para interposição do recurso em sentido estrito é de 48 horas, conforme o artigo 1.003 do Código de Processo Civil, aplicado subsidiariamente ao processo penal. II. A petição de recurso do Ministério Público, no caso denominado de testemunhante, deverá ser dirigida ao escrivão, devendo o MP indicar quais peças serão extraídas dos autos para formação da carta testemunhável. Verdadeiro, a carta testemunhável deve ser dirigida ao escrivão e o MP deve indicar as peças necessárias. III. Se a sentença do juiz fosse prejudicial a Fabrício e dele fosse o recurso trancado, não se permitindo seu seguimento, para interpor a carta testemunhável ficaria obrigado a fazer o preparo, que é o pagamento das custas do recurso. Falso, a carta testemunhável não exige preparo, pois é um recurso que não está sujeito ao pagamento de custas. Com base na análise, os itens I e II estão corretos, enquanto o item III está incorreto. Portanto, a alternativa correta que contém todos os itens verdadeiros é: B) I e II, apenas.

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Diante do exposto, analise a seguinte situação.
Carla cumpre pena em regime semiaberto e interpôs, ao Tribunal de Justiça, Agravo em Execução contra decisão que indeferiu a remição de sua pena em razão do estudo escolar (art. 126 da Lei de Execução Penal). O pedido do agravo limitou-se à nova análise dos requisitos para a concessão da remição. Em contrarrazões, o Ministério Público emitiu parecer favorável pelo pedido da agravante, concordando com a remição. Os desembargadores responsáveis pelo julgamento estudaram todos os documentos que foram anexados no agravo e decidiram por seu parcial deferimento para conceder a remição pelos dias de estudo e para determinar que Carla regredisse ao regime fechado, porque encontraram nos autos do agravo provas do cometimento de falta grave pela agravante (praticar fato definido como crime doloso ou falta grave). Não havia, ainda, julgamento definitivo, por parte do juiz da execução da pena, sentença em relação à suposta falta grave.
Considerando o texto base e o caso prático, assinale a alternativa correta em relação aos conceitos do recurso de agravo em execução.
A) Mesmo o Ministério Público não tendo recorrido, é possível que Carla tenha sua condição, em recurso, piorada devido ao princípio da reforma em prejuízo do réu.
B) Nada impede que, mesmo que ainda não tenha havido o julgamento da falta grave de Carla, essa falta prejudique a regressão de regime.
C) Carla não poderia ter interposto seu agravo em execução ao tribunal de justiça, devendo ter levado seu recurso direto ao Superior Tribunal de Justiça.
D) O cometimento de falta grave não é impeditivo para a concessão de progressão de regime, devendo esse evento ser apurado em separado.
E) O tribunal inobservou o princípio da inércia judicial ao decidir sobre matéria que não era objeto do recurso interposto por Carla.

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