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Com base no texto lido, analise a situação hipotética a seguir.
Silvana, artista de uma grande rede de televisão, ajuizou uma ação de indenização por danos morais contra Pedro, por causa da publicação de fotos e fofocas sobre sua pessoa. Diego, juiz do caso, julgou improcedente os pedidos de Silvana, contudo, sua decisão foi totalmente obscura, sendo omissa em diversos pontos. Devido a isso, Wallison, advogado de Silvana, pretende opor embargos de declaração, visando que sejam sanadas as obscuridade e omissões.

Considerando aspectos dos embargos de declaração, no contexto da situação apresentada, avalie as afirmações a seguir.
I. Wallison possui o prazo processual de 5 (cinco) dias úteis para oposição de embargos de declaração.
II. Wallison pode interpor embargos de declaração tanto para corrigir obscuridade ou omissão quanto para corrigir erro material.
III. Com a interposição dos embargos de declaração, Wallison irá interromper o prazo para interposição de outros possíveis recursos.

É correto o que se afirma em
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há 3 meses

Respostas

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há 3 meses

Vamos analisar cada uma das afirmações sobre os embargos de declaração: I. Wallison possui o prazo processual de 5 (cinco) dias úteis para oposição de embargos de declaração. Verdadeiro, o prazo para interposição de embargos de declaração é de 5 dias úteis, conforme o artigo 1.023 do Código de Processo Civil. II. Wallison pode interpor embargos de declaração tanto para corrigir obscuridade ou omissão quanto para corrigir erro material. Verdadeiro, os embargos de declaração podem ser utilizados para sanar obscuridades, omissões e também para corrigir erros materiais, conforme o artigo 1.022 do Código de Processo Civil. III. Com a interposição dos embargos de declaração, Wallison irá interromper o prazo para interposição de outros possíveis recursos. Falso, a interposição de embargos de declaração não interrompe o prazo para a interposição de outros recursos, mas suspende o prazo apenas para a parte que interpôs os embargos até que sejam decididos. Com base na análise, as afirmações I e II estão corretas, enquanto a III está incorreta. Portanto, a alternativa correta que contém todos os itens verdadeiros é: I e II.

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Diante do exposto, analise a seguinte situação.
Carla cumpre pena em regime semiaberto e interpôs, ao Tribunal de Justiça, Agravo em Execução contra decisão que indeferiu a remição de sua pena em razão do estudo escolar (art. 126 da Lei de Execução Penal). O pedido do agravo limitou-se à nova análise dos requisitos para a concessão da remição. Em contrarrazões, o Ministério Público emitiu parecer favorável pelo pedido da agravante, concordando com a remição. Os desembargadores responsáveis pelo julgamento estudaram todos os documentos que foram anexados no agravo e decidiram por seu parcial deferimento para conceder a remição pelos dias de estudo e para determinar que Carla regredisse ao regime fechado, porque encontraram nos autos do agravo provas do cometimento de falta grave pela agravante (praticar fato definido como crime doloso ou falta grave). Não havia, ainda, julgamento definitivo, por parte do juiz da execução da pena, sentença em relação à suposta falta grave.
Considerando o texto base e o caso prático, assinale a alternativa correta em relação aos conceitos do recurso de agravo em execução.
A) Mesmo o Ministério Público não tendo recorrido, é possível que Carla tenha sua condição, em recurso, piorada devido ao princípio da reforma em prejuízo do réu.
B) Nada impede que, mesmo que ainda não tenha havido o julgamento da falta grave de Carla, essa falta prejudique a regressão de regime.
C) Carla não poderia ter interposto seu agravo em execução ao tribunal de justiça, devendo ter levado seu recurso direto ao Superior Tribunal de Justiça.
D) O cometimento de falta grave não é impeditivo para a concessão de progressão de regime, devendo esse evento ser apurado em separado.
E) O tribunal inobservou o princípio da inércia judicial ao decidir sobre matéria que não era objeto do recurso interposto por Carla.

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