Ed
há 6 meses
Para analisar a situação apresentada, é importante considerar os dados clínicos e laboratoriais do adolescente. A glomerulonefrite aguda pós-estreptocócica geralmente se apresenta com hematúria, proteinúria e níveis baixos de complemento, especialmente do C3, que se normalizam com o tempo. No entanto, a persistência da hematúria microscópica e a dosagem de C3 persistentemente baixa após 3 meses do diagnóstico indicam que pode haver um processo patológico diferente em andamento. Vamos analisar as alternativas: A) Glomerulonefrite pós-estreptocócica aguda - Normalmente, os níveis de C3 se normalizam após a fase aguda, então essa opção é menos provável. B) Vasculite por IgA (púrpura de Henoch-Schönlein [HSP]) - Essa condição pode apresentar hematúria e é mais comum em crianças, mas não é a mais indicada com base nos dados apresentados. C) Glomerulonefrite membranoproliferativa - Essa condição é caracterizada por níveis baixos de C3 persistentes e pode se manifestar com hematúria. É uma possibilidade a ser considerada. D) Nefropatia por IgA - Embora possa causar hematúria, geralmente não está associada a níveis baixos de C3. Diante da análise, a opção que melhor se encaixa nas descobertas laboratoriais (hematúria microscópica e C3 persistentemente baixo) é: C) Glomerulonefrite membranoproliferativa.
Já tem uma conta?
Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade
Mais perguntas desse material