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Um adolescente de 13 anos se apresenta para acompanhamento após 3 meses do diagnóstico de glomerulonefrite aguda pós-estreptocócica. Os exames laboratoriais, nesta visita, revelam hematúria microscópica e dosagem de C3 persistentemente baixo. Com base nessas descobertas, qual diagnóstico você deve considerar neste momento?
A) Glomerulonefrite pós-estreptocócica aguda.
B) Vasculite por IgA (púrpura de Henoch-Schönlein [HSP]).
C) Glomerulonefrite membranoproliferativa.
D) Nefropatia por IgA.
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Estudo Através de Questões

há 6 meses

Respostas

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há 6 meses

Para analisar a situação apresentada, é importante considerar os dados clínicos e laboratoriais do adolescente. A glomerulonefrite aguda pós-estreptocócica geralmente se apresenta com hematúria, proteinúria e níveis baixos de complemento, especialmente do C3, que se normalizam com o tempo. No entanto, a persistência da hematúria microscópica e a dosagem de C3 persistentemente baixa após 3 meses do diagnóstico indicam que pode haver um processo patológico diferente em andamento. Vamos analisar as alternativas: A) Glomerulonefrite pós-estreptocócica aguda - Normalmente, os níveis de C3 se normalizam após a fase aguda, então essa opção é menos provável. B) Vasculite por IgA (púrpura de Henoch-Schönlein [HSP]) - Essa condição pode apresentar hematúria e é mais comum em crianças, mas não é a mais indicada com base nos dados apresentados. C) Glomerulonefrite membranoproliferativa - Essa condição é caracterizada por níveis baixos de C3 persistentes e pode se manifestar com hematúria. É uma possibilidade a ser considerada. D) Nefropatia por IgA - Embora possa causar hematúria, geralmente não está associada a níveis baixos de C3. Diante da análise, a opção que melhor se encaixa nas descobertas laboratoriais (hematúria microscópica e C3 persistentemente baixo) é: C) Glomerulonefrite membranoproliferativa.

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Menino, 5 anos, relata um episódio de “urina vermelha” pela manhã. Não há informações compatíveis com disúria, poliúria ou febre. Exame físico: normal.
Pode-se afirmar que:
A deve-se solicitar uma uretrocistografia miccional um mês após a ocorrência do episódio inicial.
B se no exame simples de urina houver 3 hemácias/campo, faz-se o diagnóstico de hematúria.
C deve-se solicitar proteinúria de 24 horas, clearance de creatinina e US do abdome.
D é possível que essa queixa correlacione-se com uso de algum fármaco e/ou alimento.

Casos de hematúria correspondem a 5% dos atendimentos ambulatoriais no consultório do pediatra.
A principal causa é:
A glomerulonefrite.
B tumor de Wilms.
C hipercalciúria.
D hiperuricosúria.

Diante da suspeita da doença Amiloidose Cardíaca:
A
O primeiro passo é investigar a presença de cadeias leves de imunoglobulinas para o diagnóstico da Amiloidose Cardíaca (AL), uma vez que essa forma da amiloidose cardíaca exige tratamento específico com quimioterápicos e o prognóstico melhora com o retardo no início do tratamento.
B O primeiro passo é investigar a presença de cadeias leves de imunoglobulinas para o diagnóstico da Amiloidose Cardíaca (AL), uma vez que essa forma da amiloidose cardíaca não apresenta tratamento específico com quimioterápicos e o prognóstico piora muito com o retardo no início do tratamento.
C O primeiro passo é investigar a presença de cadeias leves de imunoglobulinas para o diagnóstico da Amiloidose Cardíaca (AL), uma vez que essa forma da amiloidose cardíaca exige tratamento específico com quimioterápicos e o prognóstico piora muito com o retardo no início do tratamento.
D O primeiro passo é investigar a presença de cadeias leves de imunoglobulinas para o diagnóstico da Amiloidose Cardíaca (AL), uma vez que essa forma da amiloidose cardíaca exige tratamento específico sem uso de quimioterápicos e o prognóstico piora muito com o retardo no início do tratamento.

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