Ed
há 3 meses
Para explicar os resultados dos cruzamentos, podemos propor a seguinte hipótese genética: 1. Linhagens iniciais: - Linhagem com flores azuis: homozigótica dominante (AA) - Linhagem com flores brancas: homozigótica recessiva (aa) 2. Geração F1: - Ao cruzar AA (azul) com aa (branco), todos os descendentes da F1 serão heterozigóticos (Aa), apresentando flores azuis, pois o alelo azul é dominante. 3. Geração F2: - Ao cruzar duas plantas da F1 (Aa x Aa), a proporção esperada dos fenótipos na F2, segundo a Lei de Segregação de Mendel, seria: - 1 AA (flores azuis) - 2 Aa (flores azuis) - 1 aa (flores brancas) - Isso resulta em uma proporção de 3 flores azuis (AA + Aa) para 1 flor branca (aa). 4. Flores lilás: - A presença de flores lilás sugere que há um segundo gene envolvido, que pode ser um gene epistático ou um gene que interage com o primeiro. Podemos supor que o gene que determina a cor lilás é um alelo que resulta da combinação de um alelo dominante de um segundo gene (B) com o alelo azul (A). - Assim, a F2 poderia ser representada como: - 3 AA ou Aa (flores azuis) - 1 Aabb (flores lilás) - 1 aa (flores brancas) 5. Proporções observadas: - Com os números fornecidos (387 azuis, 258 lilás e 43 brancas), podemos observar que a proporção se aproxima de 3:1:1, o que sugere que os genes estão segregando independentemente. Conclusão: A hipótese é que a cor das flores é determinada por dois genes, onde A (azul) é dominante sobre a cor branca (a) e B (um alelo que resulta em lilás) interage com A. Os genes parecem estar segregando independentemente, conforme a proporção observada na F2.
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