Durante o governo de Juscelino Kubitschek, que durou de 1956 a 1961, o Brasil passou por um período de intensa industrialização, conhecido como o "cinquenta anos em cinco". Esse processo foi marcado por investimentos significativos em infraestrutura e na indústria, especialmente na indústria automobilística, que se tornou um dos pilares da economia brasileira. A política de "metas" de Kubitschek visava modernizar o país e atrair investimentos estrangeiros, o que resultou na instalação de montadoras internacionais no Brasil. Isso não apenas impulsionou a produção local, mas também gerou empregos e estimulou o desenvolvimento de uma cadeia produtiva nacional. A internacionalização da economia brasileira nesse período foi facilitada pela abertura de mercados e pela adoção de políticas que incentivavam a importação de tecnologia e capital. A indústria automobilística, em particular, se beneficiou com a criação de um ambiente favorável para a instalação de fábricas, como a Volkswagen e a Ford, que contribuíram para a formação de um mercado interno robusto. Esse boom industrial teve impactos duradouros na economia brasileira, mas também trouxe desafios, como a dependência de capitais estrangeiros e a necessidade de equilibrar crescimento econômico com desenvolvimento social.