Vamos analisar as alternativas uma a uma: A) A precarização nas plataformas digitais evidencia a necessidade de atualização da legislação trabalhista, com foco na proteção social e no controle público. - Esta alternativa reflete a realidade atual, onde a precarização do trabalho nas plataformas digitais realmente aponta para a necessidade de uma legislação mais robusta que proteja os trabalhadores. B) A ausência de vínculo formal em plataformas de entrega elimina a responsabilidade das empresas sobre as condições de saúde e segurança dos trabalhadores. - Esta afirmação é incorreta, pois mesmo sem vínculo formal, as empresas podem ter responsabilidades, embora muitas vezes não sejam cumpridas. C) O modelo de trabalho plataformizado rompe com os vínculos de subordinação e, por isso, não pode ser regulado pelas legislações tradicionais. - Essa afirmação é questionável, pois mesmo que haja uma nova forma de trabalho, isso não significa que não possa ser regulado. D) A informalidade decorrente da gig economy é irreversível e, por isso, o Estado deve se abster de intervir nesse modelo produtivo. - Essa alternativa é pessimista e não considera a possibilidade de regulação e proteção dos trabalhadores. E) A uberização representa um avanço nas relações de trabalho por permitir ao trabalhador plena autonomia e total segurança jurídica. - Essa afirmação é contraditória, pois a uberização é frequentemente associada à precarização e à falta de segurança jurídica. Após essa análise, a alternativa correta é: A) A precarização nas plataformas digitais evidencia a necessidade de atualização da legislação trabalhista, com foco na proteção social e no controle público.