O jogo, como elemento central da cultura corporal infantil, é frequentemente subestimado nas práticas escolares, sendo reduzido à condição de mero entretenimento ou alívio da carga cognitiva exigida pelas demais disciplinas. Essa visão limitada ignora o potencial educativo do jogo, que vai além do simples divertimento. Estudos de renomados teóricos como Piaget, Galvão e Betti demonstram que o jogo constitui uma prática pedagógica estruturante, essencial para o desenvolvimento integral dos alunos. Ele não apenas promove a autonomia e a cooperação, mas também facilita a resolução de conflitos e a construção de regras coletivas, habilidades fundamentais para a vida em sociedade. Na escola, o jogo deve ser concebido como um dispositivo de ensino que articula o prazer da ludicidade à construção de conhecimentos complexos. Por meio dele, é possível desenvolver habilidades cognitivas, motoras e sociais, além de contribuir significativamente para a formação ética dos alunos. Ao relegar o jogo a um papel marginal na educação, perde-se uma poderosa ferramenta formativa, que permite ao educando elaborar significados sobre o mundo e sobre si mesmo. Essa dinâmica de ação-reflexão proporcionada pelo jogo extrapola os limites do espaço escolar, preparando os alunos para enfrentar os desafios do mundo real com criatividade e pensamento crítico.
Ed
há 2 meses
Verdadeiro. O jogo é um elemento central na cultura corporal infantil e possui um potencial educativo significativo, contribuindo para o desenvolvimento integral dos alunos em diversas áreas, como habilidades cognitivas, motoras e sociais.
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