Os deep fakes emergiram como um dos maiores desafios para o jornalismo digital contemporâneo, com casos emblemáticos como o vídeo falso do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky supostamente anunciando sua rendição em 2022, criado durante o auge da invasão russa. Essa sofisticada manipulação midiática, que circulou rapidamente em redes sociais, exigiu respostas ágeis de redações e agências de checagem. O Verification Handbook (2023) destaca que a detecção desses materiais requer combinação de técnicas digitais - como análise forense de metadados e padrões de iluminação - com consultoria especializada em inteligência artificial. A crescente acessibilidade de ferramentas de edição profunda democratiza a criação de conteúdos falsos, enquanto plataformas digitais lutam para desenvolver mecanismos eficazes de contenção. Quais estratégias são válidas para combater deep fakes no jornalismo? I. Usar ferramentas como InVID ou Amber Authenticate para verificar vídeos. II. Capacitar redações para identificar inconsistências em imagens (ex.: sombras irregulares). III. Evitar totalmente a cobertura de vídeos suspeitos, mesmo que relevantes. IV. Parcerias com universidades para desenvolver