A TRANSIÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL PARA OS ANOS INICIAIS: DESAFIOS, CONTINUIDADES E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS SIGNIFICATIVAS
CLARINDO, Monick de Jesus
Pós-graduação lato sensu em Educação Infantil e Anos Iniciais
RESUMO
INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 O Direito à Infância e à Continuidade Educacional
A concepção de criança como sujeito de direitos.
A importância da escuta ativa e do respeito às fases do desenvolvimento.
Referenciais legais: ECA, LDB, DCNEI e BNCC.
A criança, desde o nascimento, é sujeito de direitos e deve ser respeitada em sua integralidade física, emocional, cognitiva e social. A legislação brasileira, por meio da LDB (Lei n.º 9.394/1996), do ECA (Lei n.º 8.069/1990) e da BNCC (2017), reforça a obrigatoriedade de se garantir uma educação de qualidade desde a primeira infância. Para Kramer (2003), a transição entre a Educação Infantil e o Ensino Fundamental deve ser compreendida como uma passagem gradual, que respeite o ritmo e as necessidades das crianças, evitando rupturas bruscas.
Segundo Oliveira (2012), é preciso assegurar que os direitos de aprendizagem e desenvolvimento estejam garantidos em ambos os segmentos, reconhecendo que o brincar, a afetividade e a escuta ativa são essenciais não somente na Educação Infantil, mas também nos anos iniciais.
A continuidade educacional, portanto, é um princípio que visa impedir retrocessos pedagógicos ao longo do percurso da criança. A efetivação do direito à infância e à continuidade educacional também depende da criação de ambientes institucionais que respeitem a diversidade das experiências infantis, promovendo práticas inclusivas e equitativas, embora somente 11,5% dos relatórios de estágio docente em Portugal demonstram compromisso explícito com inclusão, equidade e igualdade na prática pedagógica (MOREIRA, SILVA, AFONSO,2024).
2.2 Dimensões do Brincar e das Experiências Significativas na Transição Escolar
O papel da ludicidade como elo entre os dois segmentos.
Brincar como linguagem universal da infância.
Experiências de acolhimento e adaptação na entrada no Ensino Fundamental
2.3 Planejamento Pedagógico Integrado entre Educação Infantil e Anos Iniciais
A importância do diálogo entre as equipes pedagógicas dos dois segmentos.
Práticas pedagógicas que respeitam a continuidade do processo de aprendizagem.
Alfabetização em uma perspectiva lúdica e dialógica.
2.4 Desafios e Potencialidades da Articulação Curricular
Barreiras estruturais e culturais entre os segmentos.
A formação docente como base para a transição respeitosa.
Projetos integradores e o protagonismo da criança.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de. Educação Infantil: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2012.
BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, p. 13563, 16 jul. 1990. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm. Acesso em: 23 jul. 2025.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, p. 27833, 23 dez. 1996. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 23 jul. 2025.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília, DF: MEC/SEB, 2010. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=6349-dcnei-resolucao-cne-ceb-n-5-2009&Itemid=30192. Acesso em: 23 jul. 2025.
MOREIRA, Maria Alfredo; SILVA, Manuel António; AFONSO, Ana Sofia. Initial teacher education for inclusion, equity, and equality: An analysis of practicum reports. Revista Brasileira de Educação e Cultura, Araguaína, v. 7, n. esp., p. 1–12, 2022. Dossiê: Desafios e perspectivas da formação docente para o desenvolvimento de uma educação integral e inclusiva na contemporaneidade. Disponível em: https://doi.org/10.70860/ufnt.rbec.e19389. Acesso em: 23 jul. 2025.