A compreensão da transferência na teoria freudiana evoluiu ao longo do tempo. Inicialmente, Freud via a transferência como um obstáculo, mas posteriormente reconheceu sua importância central no processo analítico. Analisando as alternativas: 1. Nos seus primeiros trabalhos sobre a histeria, com o uso da hipnose e do método catártico. - Nessa fase, a transferência ainda não era vista como um elemento central. 2. Na época da correspondência com Fliess, ao explorar os "processos de transferência" energéticos no psiquismo. - Embora tenha havido discussões sobre transferência, não foi nesse momento que Freud a considerou central. 3. Com a introdução da segunda tópica e a diferenciação das instâncias psíquicas (Id, Ego e Superego). - Essa introdução foi importante, mas a transferência ainda não era o foco principal. 4. Após o "caso Dora" e a publicação do "Posfácio" a esse caso, quando Freud teorizou sobre a repetição e a atuação na transferência. - Este é o momento em que Freud realmente começa a reconhecer a transferência como um elemento central e motor do processo analítico. Portanto, a alternativa correta é: Após o "caso Dora" e a publicação do "Posfácio" a esse caso, quando Freud teorizou sobre a repetição e a atuação na transferência.