Para entender o processo de criação de pares, é importante saber que esse fenômeno ocorre quando um fóton de alta energia interage com um campo elétrico forte, como o de um núcleo atômico. Nesse processo, a energia do fóton é convertida em massa, resultando na criação de um par de partículas: um elétron e um pósitron (a antipartícula do elétron). Vamos analisar as alternativas: a) O fóton interage com um elétron da camada K, liberando-o com toda a energia do fóton. - Isso descreve o efeito fotoelétrico, não a criação de pares. b) Processo no qual a energia do fóton se converte em massa e energia cinética de um par partícula-antipartícula. - Esta descrição está correta, pois reflete exatamente o que acontece na criação de pares. c) Processo onde o fóton colide com um elétron livre, transferindo parte de sua energia para ele e sendo desviado com menor energia. - Isso descreve o efeito Compton, não a criação de pares. d) O fóton se divide espontaneamente em duas partículas de massa oposta. - Essa descrição não é precisa, pois a criação de pares não envolve a divisão espontânea do fóton. e) Processo em que o fóton interage com um elétron fortemente ligado (geralmente das camadas K ou L), resultando na ejeção desse elétron e no desaparecimento do fóton original. - Isso também descreve o efeito fotoelétrico. Portanto, a alternativa correta que descreve o processo de criação de par elétron-pósitron é: b) Processo no qual a energia do fóton se converte em massa e energia cinética de um par partícula-antipartícula.