Fala, Caveiras! Estamos diante de uma questão que versa sobre aspectos morfossintáticos. Para isso, vejamos cada uma das alternativas:
A) O verbo “entrar” é transitivo direto e tem como a forma “numa livraria” como seu complemento verbal. B) O adjetivo “altiva” descreve a maneira como a autora entrou na livraria e, por isso, exerce função de adjunto adverbial de modo. C) O segundo pronome relativo “que” introduz uma oração de valor adjetivo ao substantivo “livraria”, explicando-o. D) O verbo “tinha” poderia ser substituído pela forma “havia” sem haver prejuízo gramatical e de sentido original para o texto. E) O primeiro pronome relativo “que” retoma anaforicamente a expressão “vida”, funcionando como o sujeito do verbo “tive”.
A) INCORRETA, o verbo “entrei” é um verbo intransitivo, isto é, não exige complemento verbal. Além disso, a forma “numa livraria” funciona como adjunto adverbial de lugar.
B) INCORRETA, adjetivos só podem exercer função sintática de predicativo ou de adjunto adnominal. Dessa forma, nunca podemos ter um adjetivo exercendo função de adjunto adverbial. Na frase, o termo “altiva” é um predicativo do sujeito.
C) CORRETA, a oração “que me pareceu o mundo onde eu gostaria de morar” funciona como uma oração subordinada adjetiva para o termo “livraria”. Por possuir vírgula, classificamos essa subordinada adjetiva como explicativa.
D) INCORRETA, o verbo “tinha” está com sentido de posse, de possuir dinheiro. Acontece, no entanto, que o verbo “haver” não admite sentido de posse e, por isso, não é intercambiável com o verbo “ter”.
E) INCORRETA, evidentemente o pronome relativo “que” retoma anaforicamente o substantivo “vida”, mas ele não funciona como sujeito, mas, sim, como objeto direto do verbo “tive”.