Vamos analisar as alternativas uma a uma, considerando o contexto da Lei n° 5692/1971 e as consequências das políticas educacionais durante a Ditadura Militar no Brasil. A) Os professores passaram a ter que cursar obrigatoriamente licenciaturas longas, visando melhorar a qualidade da formação dos docentes no país. - Essa afirmação não é totalmente precisa, pois a ênfase era mais na formação técnica e profissional do que em licenciaturas longas. B) As disciplinas da área de Humanas, como História e Geografia, perderam espaço na matriz curricular das escolas. - Essa alternativa é verdadeira, pois houve uma tendência de priorizar disciplinas técnicas e científicas em detrimento das humanidades. C) A proibição da implantação de disciplinas de cunho cívico e moral, por apresentarem conteúdos ideológicos. - Embora houvesse uma ênfase em conteúdos que promoviam a ideologia do regime, a proibição não era total, mas sim uma reorientação. D) O ensino público foi fortalecido e sua qualidade melhorou, enquanto o ensino privado perdeu força e espaço no cenário brasileiro. - Essa afirmação não é verdadeira, pois o ensino privado continuou a crescer e o ensino público enfrentou dificuldades. E) Os salários e as condições de trabalho dos professores melhoraram e as escolas públicas passaram a ter mais recursos e estrutura. - Essa alternativa também não é verdadeira, pois as condições de trabalho dos professores geralmente pioraram nesse período. Após essa análise, a alternativa que melhor reflete as consequências das políticas educacionais da Ditadura Militar é a B) As disciplinas da área de Humanas, como História e Geografia, perderam espaço na matriz curricular das escolas.