Vamos analisar as alternativas apresentadas em relação à persecução penal e à utilização de notícias anônimas: a) "é nulo o processo ab initio, ante a vedação constitucional do anonimato." - Essa afirmação não é correta, pois a vedação ao anonimato não implica na nulidade do processo desde o início. b) "a notícia anônima sobre eventual prática criminosa é, por si, idônea para instauração de inquérito policial." - Essa afirmação não é totalmente precisa, pois a notícia anônima sozinha não é suficiente para a instauração do inquérito, mas pode ser um indício. c) "a notícia anônima sobre eventual prática criminosa presta-se a embasar procedimentos investigatórios preliminares que corroborem as informações da fonte anônima, os quais tornam legítima a persecução criminal." - Esta alternativa está correta, pois a jurisprudência entende que a notícia anônima pode ser utilizada como ponto de partida para investigações, desde que corroborada por outros elementos. d) "a autoridade policial não pode tomar qualquer providência investigatória a partir da notícia anônima." - Essa afirmação é incorreta, pois a polícia pode sim tomar providências, mas deve buscar corroborar a informação. e) "a persecução criminal só poderia ser iniciada se a denúncia anônima estivesse corroborada por interceptação telefônica autorizada judicialmente." - Essa afirmação é exagerada, pois não é necessário que haja interceptação telefônica para iniciar a persecução, apenas que haja outros indícios que corroboram a denúncia. Portanto, a alternativa correta é: c) a notícia anônima sobre eventual prática criminosa presta-se a embasar procedimentos investigatórios preliminares que corroborem as informações da fonte anônima, os quais tornam legítima a persecução criminal.