A ascensão da IA criativa está provocando uma ruptura na forma como compreendemos a autoria, a originalidade e os direitos de propriedade intelectual. Harari argumenta que, ao contrário de qualquer ferramenta anterior, a IA, além de executar tarefas, também toma decisões e gera criações inéditas, o que gera tensões inéditas no campo jurídico. Ele sugere que, ao ser incorporada legalmente como uma corporação, uma IA poderia, em tese, possuir bens, tomar decisões autônomas e ser autora de suas próprias criações. Esse cenário levanta implicações éticas e jurídicas sem precedentes. Com base nesse cenário, descrito por Harari, assinale a alternativa que melhor expressa a complexidade do problema da propriedade intelectual na era da IA: A A IA inaugura uma nova era, em que entidades não humanas podem ser legalmente reconhecidas como detentoras de propriedade intelectual, desafiando os fundamentos antropocêntricos do direito de autoria. B Como a IA não tem emoções nem intenção criativa, todas as suas produções devem ser automaticamente consideradas domínio público, sem direito de propriedade por qualquer parte. C A única solução viável para o dilema da autoria na era da IA é