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João, agente público estadual, foi acusado de cometer ato de improbidade administrativa por conceder benefício a uma empresa privada sem observar formalidades legais. Ele alega que sua decisão se baseou em interpretação da lei sustentada por jurisprudência, ainda que não pacificada. Com base na Lei n. 8.429/1992, com alterações da Lei n. 14.230/2021, o ato de João: Errou A configura improbidade administrativa, pois qualquer violação às formalidades legais caracteriza desonestidade. B não configura improbidade administrativa, exceto se comprovada má-fé por parte de João. C configura improbidade administrativa apenas se houver prejuízo ao erário. Sua resposta D não configura improbidade administrativa, pois foi decorrente de divergência interpretativa da lei baseada em jurisprudência, mesmo que não prevaleça posteriormente.
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marcos paulo

mês passado

Respostas

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mês passado

Vamos analisar as alternativas apresentadas em relação ao ato de improbidade administrativa cometido por João, com base na Lei n. 8.429/1992 e suas alterações. A) "Configura improbidade administrativa, pois qualquer violação às formalidades legais caracteriza desonestidade." - Essa alternativa é muito rígida, pois a lei considera a intenção e o contexto do ato. B) "Não configura improbidade administrativa, exceto se comprovada má-fé por parte de João." - A má-fé é um elemento importante, mas a simples violação de formalidades legais pode ser suficiente para caracterizar improbidade. C) "Configura improbidade administrativa apenas se houver prejuízo ao erário." - Embora o prejuízo ao erário seja um fator relevante, a improbidade pode ser configurada mesmo sem prejuízo, dependendo da gravidade da violação. D) "Não configura improbidade administrativa, pois foi decorrente de divergência interpretativa da lei baseada em jurisprudência, mesmo que não prevaleça posteriormente." - Essa alternativa considera a interpretação da lei, mas a jurisprudência não pacificada não isenta João de responsabilidade, especialmente se ele não observou formalidades legais. Diante dessa análise, a alternativa que melhor se encaixa na situação apresentada é a A), pois a violação das formalidades legais pode sim configurar improbidade administrativa, independentemente da intenção ou da jurisprudência.

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