Sobre a Andragogia, Aquino (2008) destaca que em 1970, o norte-americano Malcolm Shepherd Knowles (1913-1997) se destacou como representante da educação de adultos, principalmente por entender que os professores deveriam adotar uma postura que se voltasse para auxiliar os alunos adultos a aprender ao invés de ensiná-los. Assim, inverte-se a lógica da escola, segundo a pedagogia tradicional, que se empenhava em entender e aplicar técnicas de ensino, em que o professor era o centro e o protagonista. A partir de Knowles, Holton III e Swanson (2009), que se popularizam os seis princípios da andragogia. Esses seis princípios, quando reconhecidos e aplicados pelos docentes aos seus aprendizes das turmas de EJA ou da educação profissional, contribuem diretamente para que as aprendizagens que se objetivam tais cursos sejam concretizadas junto a este público, associe os itens, utilizando o código a seguir: I NECESSIDADE DO APRENDIZ DE SABER. II AUTOCONCEITO DO APRENDIZ. III EXPERIÊNCIA ANTERIOR DO APRENDIZ. IV PRONTIDÃO PARA APRENDER. ( ) Refere-se a uma diferença básica entre a criança e o adulto quando se encontram em processo de ensino e aprendizagem. O adulto requer o conhecimento dos motivos que o levam a estudar, a buscar aprimorar seus conhecimentos de algo, o que fica muito evidente quando percebemos as cobranças da sociedade sobre a escolarização e a busca pela educação permanente. ( ) Refere-se às características básicas do perfil deste aluno adulto, que se mostra mais independente e autônomo, se comparado com as crianças. Assim, os adultos precisam participar, se envolver nas decisões, no planejamento das propostas de trabalho em que irão se engajar ao longo dos cursos que realizam. Salientamos que os adultos decidem por si próprios e, quando não envolvidos nas práticas de sala de aula podem, inclusive, decidir por deixar de frequentar a turma e evadirem-se. ( ) É de igual importância, sendo fundamental para a Andragogia que os professores ou instrutores se utilizem da bagagem de vivên