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ASSUNTO: DA PRISÃO E DA LIBERDADE PROVISÓRIA
João Ladrão foi preso em flagrante por roubo circunstanciado pelo concurso de pessoas (artigo 157, §2º, inciso II, do Código Penal) em 05/05/2024 contra agência dos Correios, sendo nesse mesmo dia levado à audiência de custódia, onde teve regularmente sua prisão convertida em preventiva. O Delegado de Polícia Federal relatou o inquérito policial em 10/05/2024 e o Digníssimo. Membro do Ministério Público Federal ofereceu denúncia em 13/05/2024. Diante do exposto, analise as afirmativas abaixo.
I. Até 03/07/2024, deverá o Juiz Federal, de ofício, revisar a necessidade da custódia cautelar.
II. Na decisão de prisão preventiva, assim fundamentou o Juiz: “Vistos. A prisão preventiva se presta a proteger a ordem pública e, diante da busca pela máxima da eficácia do processo, o crime de roubo deve ser firmemente combatido. Assim, converto a prisão em flagrante de João Ladrão em prisão preventiva. Expeça-se o necessário.” O Tribunal Regional Federal respectivo, conhecendo de habeas corpus, anulou a decisão por falta de fundamentação.
III. Mesmo não se tratando de crime hediondo, não poderia o Delegado de Polícia ter arbitrado fiança.
IV. Se arbitrada fiança, deixasse o réu, condenado em definitivo, de se apresentar para cumprimento da pena, decretar-se-ia a quebra da fiança.
A) II e III apenas
B) III e IV apenas
C) I, III e IV apenas
D) I, II e IV apenas
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Desafios para Aprender

há 2 meses

Respostas

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há 2 meses

Vamos analisar cada afirmativa: I. Até 03/07/2024, deverá o Juiz Federal, de ofício, revisar a necessidade da custódia cautelar. Verdadeiro, a revisão da necessidade da prisão preventiva deve ocorrer a cada 90 dias, conforme o artigo 316 do Código de Processo Penal. II. Na decisão de prisão preventiva, assim fundamentou o Juiz: “Vistos. A prisão preventiva se presta a proteger a ordem pública e, diante da busca pela máxima da eficácia do processo, o crime de roubo deve ser firmemente combatido. Assim, converto a prisão em flagrante de João Ladrão em prisão preventiva. Expeça-se o necessário.” O Tribunal Regional Federal respectivo, conhecendo de habeas corpus, anulou a decisão por falta de fundamentação. Falso, a fundamentação apresentada pelo juiz parece adequada, pois menciona a proteção da ordem pública e a gravidade do crime, o que geralmente é suficiente para a manutenção da prisão preventiva. III. Mesmo não se tratando de crime hediondo, não poderia o Delegado de Polícia ter arbitrado fiança. Verdadeiro, o crime de roubo circunstanciado pelo concurso de pessoas é considerado um crime grave e, portanto, não é passível de fiança, conforme o artigo 323 do Código de Processo Penal. IV. Se arbitrada fiança, deixasse o réu, condenado em definitivo, de se apresentar para cumprimento da pena, decretar-se-ia a quebra da fiança. Verdadeiro, se o réu não se apresentar para cumprir a pena, a fiança pode ser considerada quebrada, conforme o artigo 350 do Código de Processo Penal. Com base nas análises: - I é verdadeiro. - II é falso. - III é verdadeiro. - IV é verdadeiro. Portanto, a alternativa que contém todos os itens verdadeiros é: C) I, III e IV apenas.

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