Para responder à sua pergunta sobre a terceira fase do método de Paulo Freire, é importante entender o que cada fase representa. A terceira fase é geralmente relacionada à reflexão e análise crítica da realidade dos educandos, utilizando palavras geradoras que são significativas para eles. Vamos analisar as alternativas: a) Criação das fichas-roteiro que norteiam os debates, as quais deverão servir como subsídios, sem, no entanto, seguir uma prescrição rígida. - Esta opção fala sobre a criação de fichas-roteiro, mas não se refere diretamente à terceira fase. b) Levantamento do universo vocabular do grupo. Nessa fase, ocorrem as interações de aproximação e conhecimento mútuo, bem como a anotação das palavras da linguagem dos membros do grupo, respeitando seu linguajar típico. - Esta opção se refere mais à fase inicial do método, onde se busca conhecer o vocabulário do grupo. c) Criação de fichas de palavras para decomposição das famílias fonéticas correspondentes às palavras geradoras. - Esta opção parece mais técnica e não se relaciona diretamente com a reflexão crítica. d) Criação de situações existenciais características do grupo. Trata-se de situações inseridas na realidade local, que devem ser discutidas com o intuito de abrir perspectivas para a análise crítica consciente de problemas locais, regionais e nacionais. - Esta opção se alinha com a proposta de Freire de discutir a realidade dos educandos e promover a conscientização. e) Escolha das palavras selecionadas, seguindo os critérios de riqueza fonética, dificuldades fonéticas - numa sequência gradativa das mais simples para as mais complexas, do comprometimento pragmático da palavra na realidade social, cultural, política do grupo e/ou sua - Esta opção também é mais técnica e não se relaciona diretamente com a reflexão crítica. A alternativa que melhor representa a terceira fase do método de Freire, que envolve a análise crítica da realidade e a discussão de situações existenciais, é: d) Criação de situações existenciais características do grupo.