iante da crescente complexidade dos desafios educacionais no século XXI, particularmente no que se refere à consolidação de uma educação inclusiva, torna-se crucial compreender o currículo como uma instância política, cultural, ética e estética. Tal compreensão deve ultrapassar a concepção tecnicista de currículo como simples prescrição de conteúdos, reconhecendo-o como território de disputa simbólica e de negociação entre saberes historicamente valorizados e os saberes marginalizados. Com base nessa perspectiva crítica de currículo e à luz dos princípios estabelecidos pela Declaração de Salamanca (1994), da Resolução CNE/CEB nº 4/2009, bem como dos pressupostos da Nova Sociologia da Educação, analise as afirmativas abaixo: I. O currículo inclusivo demanda a articulação entre os saberes sistematizados e os conhecimentos oriundos das vivências culturais dos sujeitos escolares, valorizando a pluralidade epistêmica e reconhecendo a escola como espaço de negociação de sentidos. II. A efetivação de um currículo verdadeiramente inclusivo requer a adoção de metodologias universais e inflexíveis, que garantam o mesmo percurso formativo para todos os estudantes, evitando a