Grátis: O Monitor de Fontes 2024, projeto da Abraji, apontou que 80% das fontes especializadas citadas em notícias brasileiras são homens brancos. Essa sub... – Questões Respondidas

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O Monitor de Fontes 2024, projeto da Abraji, apontou que 80% das fontes especializadas citadas em notícias brasileiras são homens brancos. Essa subrepresentação de mulheres, negros e indígenas limita a pluralidade de vozes e reforça estereótipos.
Qual é o impacto direto da falta de diversidade nas fontes jornalísticas, conforme discutido na unidade?
a. Diminui os custos das redações com deslocamentos.
b. Aumenta a velocidade de produção das notícias.
c. Garante maior neutralidade nas reportagens.
d. Simplifica a edição de matérias.
e. Reduz a pluralidade de perspectivas e reforça vieses sociais.

Aprendendo com Exercícios

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TÉCNICA DE REPORTAGEM E PRODUÇÃO JORNALÍSTICA

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UNIFATECIE

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Ed

há 13 horas

Para analisar o impacto da falta de diversidade nas fontes jornalísticas, precisamos considerar como a ausência de diferentes vozes e experiências pode afetar a cobertura da mídia. Vamos analisar as alternativas: a) Diminui os custos das redações com deslocamentos - Embora possa ser verdade que menos fontes podem reduzir custos, isso não é um impacto direto da falta de diversidade. b) Aumenta a velocidade de produção das notícias - A velocidade de produção pode ser afetada por vários fatores, mas não é um impacto direto da falta de diversidade nas fontes. c) Garante maior neutralidade nas reportagens - Na verdade, a falta de diversidade tende a criar uma visão mais limitada e não necessariamente neutra. d) Simplifica a edição de matérias - Isso pode ser verdade em termos de menos complexidade, mas não aborda o impacto social e ético da falta de diversidade. e) Reduz a pluralidade de perspectivas e reforça vieses sociais - Esta opção reflete diretamente o problema discutido, pois a falta de diversidade nas fontes realmente limita a variedade de opiniões e experiências, reforçando estereótipos e vieses. Portanto, a alternativa correta é: e) Reduz a pluralidade de perspectivas e reforça vieses sociais.

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Em um cenário de crescente desconfiança nas instituições, a reportagem investigativa se consolidou como instrumento essencial para a fiscalização do poder. Desde o caso Watergate até revelações recentes como os Pandora Papers, esse gênero exige método rigoroso e compromisso com a verdade. Considerando os desafios éticos e técnicos desse tipo de apuração, qual alternativa melhor define as características fundamentais da reportagem investigativa no jornalismo contemporâneo? a. Deve priorizar velocidade em detrimento da checagem de fatos. b. É um gênero jornalístico que não requer ética na apuração. c. Tem como principal objetivo entreter, e não informar. d. Exige apuração profunda, confronto de fontes e pode revelar esquemas ocultos. e. Deve evitar o uso de documentos oficiais para manter a imparcialidade.

Na contemporaneidade, os dilemas éticos no jornalismo adquiriram novas camadas de complexidade na era digital. A aceleração do ciclo noticioso, impulsionada pelas redes sociais e pela demanda por instantaneidade, frequentemente colide com os princípios básicos de apuração rigorosa e checagem de fatos. Paralelamente, a tensão entre o direito à privacidade individual e o interesse público tornou-se mais aguda em um contexto de vigilância digital e cultura do cancelamento.
Analise criticamente as seguintes práticas à luz dos princípios éticos do jornalismo profissional:
I. Dados pessoais só podem ser divulgados sem consentimento quando o interesse público na informação superar claramente o direito à privacidade.
II. A LGPD permite exceções para jornalismo, mas exige avaliação proporcional entre relevância social e danos potenciais à privacidade.
III. Mesmo em investigações, dados sensíveis (como endereços) devem ser omitidos, exceto se essenciais para compreender um fato de interesse coletivo.
a. Apenas I.
b. Apenas II e III.
c. Apenas II.
d. I, II e III.
e. Apenas I e III.

O uso de fontes anônimas é um dilema ético recorrente no jornalismo. Por um lado, protege denunciantes de retaliações; por outro, pode ser instrumentalizado para difundir informações não verificadas. Essa prática exige equilíbrio entre o direito à informação e a responsabilidade profissional.
Sobre o uso de fontes anônimas, analise as afirmativas abaixo e a relação proposta entre elas:
I - O jornalismo pode recorrer a fontes anônimas quando há risco para a segurança da fonte ou quando é a única forma de revelar informações de interesse público.
II - O sigilo é protegido por princípios éticos, mas exige checagem rigorosa e contextualização para não virar instrumento de manipulação.
a. As asserções I e II são proposições falsas.
b. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
c. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
d. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
e. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.

Em 2023, uma pesquisa do Instituto Reuters revelou que notícias falsas sobre saúde se espalham 6 vezes mais rápido que outros temas. Esse fenômeno está ligado à exploração de medos universais e à complexidade da comunicação científica.
Com base no texto e no conteúdo estudado, assinale a alternativa que melhor explica a razão pela qual as fake news sobre saúde viralizam mais rapidamente.
a. São veiculadas exclusivamente por autoridades médicas.
b. Exploraram emoções humanas básicas (como medo e incerteza) e muitas vezes são compartilhadas sem verificação crítica.
c. São patrocinadas por empresas farmacêuticas para promover medicamentos.
d. Possuem linguagem técnica que confere credibilidade ao conteúdo.
e. São menos monitoradas por plataformas digitais do que outros temas.

O livro Os elementos do jornalismo (Kovach; Rosenstiel, 2021) lista princípios essenciais para a profissão, como a obrigação para com a verdade e a independência em relação a interesses comerciais ou políticos.
Quais das afirmacoes abaixo estão corretas segundo os princípios discutidos na unidade?
I. O jornalismo deve priorizar a verdade, mesmo que contradiga narrativas dominantes.
II. A independência editorial é incompatível com qualquer tipo de financiamento público.
III. A lealdade do jornalista é primeiramente para com o cidadão, não para com patrocinadores.
IV. Notícias devem ser tratadas como produtos de entretenimento para atrair audiência.
a. Apenas II e IV.
b. As afirmativas I, II, III e IV estão corretas.
c. Apenas I e III.
d. Apenas III e IV.
e. Apenas I, II e III.

O direito ao esquecimento, garantido pelo Marco Civil da Internet, coloca em tensão valores fundamentais: de um lado, a privacidade individual; de outro, a memória jornalística e o direito à informação.
Tendo esse cenário em vista, analise as afirmativas abaixo e a relação proposta entre elas:
I - O direito ao esquecimento pode colidir com o princípio da memória jornalística e o interesse público.
II - Reportagens sobre crimes antigos, por exemplo, podem ser relevantes para debates atuais sobre justiça ou segurança pública.
a. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
b. As asserções I e II são proposições falsas.
c. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
d. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
e. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.

Os deep fakes emergiram como um dos maiores desafios para o jornalismo digital contemporâneo, com casos emblemáticos como o vídeo falso do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky supostamente anunciando sua rendição em 2022, criado durante o auge da invasão russa.
Quais estratégias são válidas para combater deep fakes no jornalismo?
I. Usar ferramentas como InVID ou Amber Authenticate para verificar vídeos.
II. Capacitar redações para identificar inconsistências em imagens (ex.: sombras irregulares).
III. Evitar totalmente a cobertura de vídeos suspeitos, mesmo que relevantes.
IV. Parcerias com universidades para desenvolver tecnologias de detecção.
a. Apenas I, II e IV.
b. Apenas II e III.
c. Apenas I e III.
d. As afirmações I, II, III e IV estão corretas.
e. Apenas III e IV.

Vários estudos (Kischinhevsky; Fraga, 2020) revelam que os algoritmos de recomendação em plataformas como Facebook e YouTube priorizam sistematicamente notícias sensacionalistas sobre mulheres negras, frequentemente vinculando suas imagens a reportagens sobre criminalidade ou violência.
Como o jornalismo pode mitigar os efeitos do viés algorítmico na representação de minorias?
a. Ignorar as plataformas digitais e focar apenas no jornalismo impresso.
b. Excluir coberturas sobre grupos marginalizados para evitar distorções.
c. Delegar a curadoria de notícias exclusivamente às redes sociais.
d. Automatizar a produção de notícias usando os mesmos algoritmos.
e. Priorizar fontes diversas e checar como algoritmos distorcem suas pautas.

Ativa, hard news), avalie as afirmativas abaixo tendo em vista quais práticas são essenciais independentemente do gênero nas atividades jornalísticas:
I. Deve sempre começar com perguntas difíceis para 'quebrar' o entrevistado.
II. A escuta ativa é mais importante do que a quantidade de perguntas.
III. O ambiente pode influenciar a qualidade das respostas.
a. I, II e III são verdadeiras.
b. Apenas II é verdadeira.
c. Apenas I é verdadeira.
d. Apenas II e III são verdadeiras.
e. Apenas I e III são verdadeiras.