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Analise as seguintes assertivas:
I– Mill diz que precisa deixar e regularizar apenas certos motivos econômicos, a saber, a potencialização da riqueza, que depende do desejo de renda salarial e lazer. Em sua teoria, não haveria motivos não econômicos, como costumes e maneiras.
II – A economia política supõe uma abstração completa de todas as outras paixões ou motivos humanos, exceto aquelas que podem ser consideradas princípios permanentemente opostos ao desejo de riqueza, a saber, a aversão para trabalhar e o desejo de desfrutar agora de um mimo caro. Assim, a economia “pura” vê a humanidade como exclusivamente dedicada à aquisição e consumo de riqueza. Essa motivação seria o condutor absoluto de suas ações.
III – Mill não afirma que a economia política deva considerar o homem de forma integral quanto ele é, o que significaria adotar uma teoria do “homem real” (homo sapiens), com o risco de fazer uma previsão correta sobre como ele realmente se comporta nos negócios econômicos.
IV – A economia política deveria tratar o conjunto da natureza humana como modificada pelo ambiente social, e analisar o comportamento incompleto do homem em sociedade. Sua preocupação com ele deveria se expandir a tratá-lo como aquele que não deseja possuir riqueza e possui a incapacidade de julgar a eficácia relativa dos meios para obter aquele fim.
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Discussões sobre Educação Inclusiva

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Vamos analisar cada assertiva: I – Mill diz que precisa deixar e regularizar apenas certos motivos econômicos, a saber, a potencialização da riqueza, que depende do desejo de renda salarial e lazer. Em sua teoria, não haveria motivos não econômicos, como costumes e maneiras. Falso. Mill reconhece a importância de fatores não econômicos, como costumes e valores sociais, em sua análise. II – A economia política supõe uma abstração completa de todas as outras paixões ou motivos humanos, exceto aquelas que podem ser consideradas princípios permanentemente opostos ao desejo de riqueza, a saber, a aversão para trabalhar e o desejo de desfrutar agora de um mimo caro. Assim, a economia “pura” vê a humanidade como exclusivamente dedicada à aquisição e consumo de riqueza. Essa motivação seria o condutor absoluto de suas ações. Verdadeiro. Essa assertiva reflete a visão de que a economia política, em sua forma mais pura, considera a busca pela riqueza como a principal motivação humana. III – Mill não afirma que a economia política deva considerar o homem de forma integral quanto ele é, o que significaria adotar uma teoria do “homem real” (homo sapiens), com o risco de fazer uma previsão correta sobre como ele realmente se comporta nos negócios econômicos. Falso. Mill defende que a economia política deve considerar o ser humano em sua totalidade, incluindo suas motivações e comportamentos reais. IV – A economia política deveria tratar o conjunto da natureza humana como modificada pelo ambiente social, e analisar o comportamento incompleto do homem em sociedade. Sua preocupação com ele deveria se expandir a tratá-lo como aquele que não deseja possuir riqueza e possui a incapacidade de julgar a eficácia relativa dos meios para obter aquele fim. Verdadeiro. Essa assertiva está correta, pois Mill argumenta que a economia deve considerar o impacto do ambiente social nas motivações humanas. Com base nas análises, as assertivas verdadeiras são II e IV. Portanto, a alternativa que contém todos os itens verdadeiros é: b) II e IV.

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Analise as seguintes assertivas:
I– Grupos econômicos podem emergir do crescimento autofinanciado de grandes sociedades capitalistas. O processo de expansão (quantitativo) também implica mudança qualitativa, porque a expansão do capitalismo leva a rompimento institucional e organizacional das corporações. Assim, não é mais possível para cada “bloco de capital individual” manter seu processo de expansão com base em uma única unidade de negócios, mesmo que esteja organizado em diversos setores.
II – A vida humana, seja ela biológica, social, econômica ou política, ocorre de forma totalmente linear. Em cada período de paz e tranquilidade, surge duas novas fontes de turbulência, repensando e questionando a fase de silêncio, e a projeção de um novo período de paz e tranquilidade com conteúdo e forma iguais.
III – É acessível que o conceito de grupo econômico como lugar de acumulação e poder vai além do conceito de grupo representado no organograma e refletido no balanço consolidado, composto apenas por empresas unidas pelo capital, cujo controle pertence a particulares ou instituições.
IV – Do ponto de vista econômico, crise é definida como “o ponto de transição entre a prosperidade e outro período de depressão”. Disso se pode concluir que a “crise” é um fenômeno de mudança social e econômica, que pode ser repentina ou branda, e que exige reflexão, análise, decisões e ação dos atores humanos. Assim, pode-se dizer que a “crise” é um fenômeno muito produtivo, muito criativo em si. O crescimento da humanidade é caracterizado por sucessivas crises, sucessivas provocações de mudança.

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