Considerando as perspectivas contemporâneas de Orientação Educacional, como deve ser a abordagem de um/uma orientador/orientadora em relação aos/às estudantes? Deve agir como um/uma “terapeuta” destinado ao atendimento dos/das “estudantes-problema”, com o objetivo de ajustá-los/las aos modelos determinados pela sociedade e pela escola, utilizando-se de testes e medições para verificar as inteligências e os comportamentos e promover a classificação dos/das melhores e piores estudantes. Deve ser um/uma “facilitador de mudanças” e centralizar seus esforços na criação de espaços de aconselhamento vocacional, dirigindo, assim, no comportamento dos/das estudantes, as adaptações necessárias para que aqueles/aquelas que realmente possuam dons possam desenvolvê-los. Deve ter uma visão funcionalista do processo educacional, utilizando-se de técnicas para identificar as aptidões dos/das estudantes a fim de determinar as suas opções em relação ao mercado de trabalho vigente, garantindo, assim, o ajustamento dos/das estudantes ao mundo do trabalho. Deve ser um/uma mediador/mediadora em relação ao desenvolvimento integral dos/das estudantes a fim de viabilizar a participação reflexiva deles/delas na democratização da sociedade por meio de práticas que os/as auxiliem na apropriação do currículo proposto, que amparem a construção saudável das identidades e que estimulem a compreensão da noção de cidadania.