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A respeito da utilização da imagem de pessoas públicas em matérias jornalísticas, assinale a alternativa correta.
a) A utilização da imagem de pessoa pública em matéria jornalística, ainda que verossímil, configura automaticamente dano moral indenizável, pois atinge a honra objetiva do retratado.
b) A liberdade de imprensa constitui direito absoluto, não podendo sofrer qualquer limitação, ainda que o conteúdo divulgado seja ofensivo à imagem de pessoa pública.
c) A proteção dos direitos da personalidade de pessoas públicas é plena e não sofre redução, mesmo diante do interesse coletivo em fiscalizar seus atos.
d) A utilização de imagem de pessoa pública em matéria jornalística, sem invasão da vida privada e ainda que em tom de crítica, não gera, por si só, dano indenizável.
e) A divulgação de informações jornalísticas somente é legítima quando baseada em fatos absolutamente incontroversos, não sendo admitida a utilização de fatos apenas verossímeis.
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Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar a correta sobre a utilização da imagem de pessoas públicas em matérias jornalísticas: a) A utilização da imagem de pessoa pública em matéria jornalística, ainda que verossímil, configura automaticamente dano moral indenizável, pois atinge a honra objetiva do retratado. - Esta afirmação não é correta, pois a utilização da imagem de pessoas públicas em contextos jornalísticos não gera automaticamente dano moral. b) A liberdade de imprensa constitui direito absoluto, não podendo sofrer qualquer limitação, ainda que o conteúdo divulgado seja ofensivo à imagem de pessoa pública. - Essa afirmação é incorreta, pois a liberdade de imprensa não é um direito absoluto e pode ser limitada em casos de ofensa à honra. c) A proteção dos direitos da personalidade de pessoas públicas é plena e não sofre redução, mesmo diante do interesse coletivo em fiscalizar seus atos. - Essa afirmação não é correta, pois os direitos da personalidade de pessoas públicas podem ser relativizados em função do interesse público. d) A utilização de imagem de pessoa pública em matéria jornalística, sem invasão da vida privada e ainda que em tom de crítica, não gera, por si só, dano indenizável. - Esta alternativa está correta, pois a utilização da imagem de pessoas públicas em contextos jornalísticos, desde que respeitados os limites da vida privada e sem ofensas, não gera automaticamente dano moral. e) A divulgação de informações jornalísticas somente é legítima quando baseada em fatos absolutamente incontroversos, não sendo admitida a utilização de fatos apenas verossímeis. - Essa afirmação é incorreta, pois a imprensa pode divulgar informações baseadas em fatos verossímeis, desde que respeitados os direitos da personalidade. Portanto, a alternativa correta é: d) A utilização de imagem de pessoa pública em matéria jornalística, sem invasão da vida privada e ainda que em tom de crítica, não gera, por si só, dano indenizável.

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O Estado X editou lei complementar, de iniciativa parlamentar, determinando que 40% do orçamento da Defensoria Pública estadual fosse destinado à celebração de convênios com a OAB para custear a atuação de advogados privados na prestação de assistência judiciária suplementar. A Associação Nacional das Defensoras e dos Defensores Públicos, insatisfeita com a situação, questionou a validade da norma perante o STF, sob o argumento de violação à autonomia da Defensoria Pública.
Com base na jurisprudência do STF, assinale a alternativa correta.
a) A lei é constitucional, pois cabe ao Poder Executivo definir a destinação orçamentária de todos os órgãos e instituições estaduais, inclusive da Defensoria Pública.
b) A lei é inconstitucional apenas sob o aspecto formal, por vício de iniciativa, já que compete exclusivamente ao Governador propor leis que tratem da organização administrativa dos órgãos estaduais.
c) A lei é inconstitucional, pois viola a autonomia funcional, administrativa e financeira da Defensoria Pública, além de configurar interferência indevida do Poder Executivo na elaboração da proposta orçamentária da instituição.
d) A lei é constitucional, pois a destinação de recursos a advogados dativos amplia a rede de atendimento e garante maior efetividade ao direito de acesso à justiça, não havendo prejuízo à Defensoria Pública.
e) A lei é formalmente constitucional, mas materialmente inconstitucional, pois embora respeite o processo legislativo, afronta o princípio da separação dos Poderes ao impedir a Defensoria Pública de propor sua própria lei orçamentária.

O Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado Y estabeleceu que a eleição da Mesa Diretora para o segundo biênio da legislatura poderia ser realizada já no início do primeiro biênio, juntamente com a eleição dos cargos para o primeiro período. Além disso, a Constituição estadual previa que a eleição poderia ocorrer em qualquer momento da legislatura, inclusive logo após a posse dos deputados estaduais, sem vinculação ao mês de outubro que antecede o segundo biênio.
À luz da CF/1988 e da jurisprudência do STF, assinale a alternativa correta.
a) É válida a eleição concomitante das Mesas Diretoras para dois biênios consecutivos, pois prevalece a autonomia organizatória dos estados sobre as regras de periodicidade eleitoral.
b) É inconstitucional realizar a eleição da Mesa Diretora antes do mês de outubro do ano anterior ao biênio ou de forma concomitante para dois mandatos, por violar os princípios democrático, republicano e da contemporaneidade do pleito.
c) A Constituição estadual pode livremente fixar o momento de realização das eleições das Mesas Diretoras, desde que respeitado o princípio da proporcionalidade e garantida a participação de todas as bancadas.
d) A validade da eleição antecipada depende apenas de aprovação por emenda à Constituição estadual, pois a CF/1988 não impõe restrições explícitas ao tema.
e) A antecipação da eleição da Mesa Diretora é admissível quando não houver alteração substancial na correlação de forças políticas entre os parlamentares, de modo a preservar a legitimidade da escolha.

Em ação de desapropriação por interesse social para fins de reforma agrária, ajuizada pelo INCRA, o juízo de primeira instância proferiu sentença condenando a autarquia ao pagamento de justa indenização, acrescida de juros compensatórios, a despeito de laudo pericial constatar que o imóvel possuía graus de utilização da terra e de eficiência na exploração iguais a zero.
Nesse cenário, é correto afirmar que:
a) A impugnação do INCRA deve ser rejeitada, pois a condenação ao pagamento dos juros compensatórios está protegida pela autoridade da coisa julgada, que não pode ser relativizada em fase de cumprimento de sentença.
b) O capítulo da sentença que fixou os juros compensatórios é inexequível, pois o título executivo judicial está fundado em interpretação tida pelo STF como incompatível com a Constituição Federal, em decisão proferida antes do trânsito em julgado da sentença exequenda.
c) A única via para o INCRA desconstituir a condenação é a propositura de ação rescisória, demonstrando a violação manifesta à norma jurídica, não sendo a impugnação ao cumprimento de sentença o meio processual adequado.
d) A decisão do STF na ADI 2332 somente se aplica aos processos ajuizados após sua publicação, não afetando as sentenças proferidas em ações anteriores, ainda que o trânsito em julgado seja posterior.
e) O juízo da execução deve aplicar a modulação de efeitos da ADI 2332, garantindo o pagamento de juros compensatórios até a data do julgamento pelo STF e afastando a incidência apenas para o período subsequente.

Um cidadão impetrou mandado de segurança visando obter cópia integral de páginas específicas do livro de portaria de uma unidade prisional estadual. O pedido foi negado na via administrativa sob o fundamento de que as informações são classificadas como sigilosas, pois sua divulgação poderia comprometer a segurança do estabelecimento, das pessoas e da coletividade. O impetrante alega violação ao seu direito de acesso à informação, garantido pela Constituição Federal e pela Lei nº 12.527/2011.
De acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça sobre o tema, a negativa da administração pública é:
a) Legal, pois, embora a publicidade seja a regra, o sigilo é uma exceção legítima quando a divulgação de informações, como as contidas no livro de portaria de um presídio, pode comprometer a segurança de instituições e da sociedade.
b) Ilegal, pois o direito de acesso à informação pública é absoluto e o pedido não precisa ser motivado, devendo a administração fornecer os documentos e apenas suprimir os dados pessoais de terceiros.
c) Ilegal, pois a classificação de um documento como sigiloso só pode ocorrer por ato do Governador do Estado, sendo nula a classificação realizada por autoridade de hierarquia inferior, como o diretor do presídio.
d) Legal, mas apenas se a administração comprovar que o cidadão solicitante possui antecedentes criminais ou algum interesse que possa, de fato, colocar em risco a segurança da unidade.
e) Ilegal, pois a Lei de Acesso à Informação prevalece sobre a Lei Geral de Proteção de Dados, não podendo a proteção de dados pessoais servir de fundamento para negar o acesso a um documento público.

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