Vamos analisar cada uma das alternativas em relação ao sigilo do nome da ofendida nos crimes de violência doméstica e familiar: a) O sigilo do nome da ofendida alcança igualmente dados de qualificação do agressor, que passam a tramitar em segredo de justiça. - Esta afirmação não é correta, pois o sigilo se aplica especificamente à ofendida, e não necessariamente aos dados do agressor. b) O juiz, ao decretar o sigilo do nome da ofendida, deverá restringir o acesso do Ministério Público aos autos para resguardar a intimidade da vítima. - Isso não é correto, pois o Ministério Público tem o dever de atuar no processo e não pode ser excluído do acesso aos autos. c) O sigilo do nome da ofendida não impede a publicidade de decisões judiciais; apenas veda a divulgação do nome e demais dados que possam identificá‑la. - Esta alternativa está correta, pois o sigilo visa proteger a identidade da ofendida, mas não impede a publicidade das decisões judiciais em si. d) O descumprimento do sigilo pelo servidor público ou agente processual configura mera infração administrativa, sem repercussão penal. - Isso não é correto, pois o descumprimento do sigilo pode ter repercussões penais, dependendo da situação. e) Por se tratar de norma processual penal, o art. 17‑A da Lei 11.340/2006 aplica‑se somente aos processos iniciados após a sua vigência. - Esta afirmação não é correta, pois a norma se aplica a todos os processos em andamento, respeitando o direito à proteção da ofendida. Portanto, a alternativa correta é: c) O sigilo do nome da ofendida não impede a publicidade de decisões judiciais; apenas veda a divulgação do nome e demais dados que possam identificá‑la.