De acordo com a Lei Complementar nº 150/2015, a definição de empregado doméstico inclui a prestação de serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal, no âmbito residencial, por mais de 2 dias por semana. No caso da Cláudia, ela trabalha três vezes por semana, o que se enquadra nos requisitos da lei. Portanto, a alegação da família de que apenas trabalhadores com jornada diária de 5 vezes por semana poderiam ser considerados empregados domésticos não é correta. Assim, a Cláudia tem direito ao reconhecimento do vínculo como empregada doméstica, independentemente da quantidade de dias que trabalha na semana, desde que seja mais de 2 dias. Portanto, a resposta correta é que Cláudia pode sim ser considerada empregada doméstica, pois atende aos critérios estabelecidos pela LC nº 150/2015.