Os processos de governança corporativa não se restringem apenas aos gestores e/ou aos proprietários de frações significativas de uma empresa a partir de sua estrutura de capital. Ao contrário, como aponta Silveira (2014), essas normas de governança estendem-se a todos os agentes que, no contexto da propriedade, detenham alguma posição que lhes confira direito de voz e voto nesse empreendimento, especialmente em relação aos sócios minoritários. Pode-se assim perceber que as esferas da governança abrangem todos os indivíduos que, em vista de sua condição, podem ser considerados “donos” do empreendimento, os sócios majoritários e/ou dos membros do grupo familiar ou aqueles que eventualmente possuam a menor fração de ações e capital da organização, e cujos direitos lhes asseguram condições efetivas de negociar e fazer representar sua vontade perante os Conselhos e as estruturas de direção executiva. Agora, imagine-se diante de uma situação real que envolve diretamente esses princípios de governança corporativa e que se exige uma tomada de decisão estratégica. Descrição da imagem não disponível Com base no cenário apresentado, considerando que o diretor está cometendo uma