A ausência de autorização do Conselho de Segurança torna o ataque juridicamente problemático, a menos que seja comprovado que o Irã já havia iniciado atos qualificáveis como ataque armado. Mesmo com alvos militares, a previsível letalidade civil decorrente do uso de bombas de alto impacto pode configurar transgressão a normas internacionais, caso não tenha havido proporcionalidade na condução do ataque. A justificativa norte-americana de “ameaça iminente” enquadra-se, por si só, nos requisitos clássicos da legítima defesa, desde que a ameaça tenha sido declarada publicamente pelo Estado-alvo. A retaliação iraniana contra bases militares dos EUA em território de terceiros países pode ser considerada legítima se o Estado iraniano demonstrar vínculo objetivo entre os alvos e os danos sofridos. É correto apenas o que se afirma em: