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semana passada
Vamos analisar cada uma das opções para identificar a alternativa INCORRETA em relação ao fenômeno da fragmentação do saber no contexto do esporte competitivo, conforme mencionado no texto de João Paulo S. Medina. Opção A: "O esporte tem reproduzido os valores dominantes da sociedade. Não é sem razão que o esporte de alta competição estimula o doping, a violência, a mentira e o individualismo." - Esta afirmação está alinhada com a crítica à fragmentação do saber e à reprodução de valores negativos. Opção B: "O esporte tratado de forma descontextualizada em seus aspectos socioculturais ou sem uma clara noção de suas intenções, não pode representar muito mais do que um instrumento de manipulação e alienação ou de simples reprodução dos valores vigentes." - Também está de acordo com a crítica à falta de contexto e à alienação. Opção C: "As chamadas ciências do esporte geram um conhecimento progressivamente mais detalhado e elaborado a respeito de seus diferentes meandros, ao mesmo tempo em que nos afasta da melhor compreensão de suas dimensões genuinamente humanas." - Esta afirmação reflete a ideia de que a especialização pode levar à alienação do sentido humano, o que está em linha com o texto. Opção D: "A partir desse saber fragmentado, especializado, o esporte atua como um agente dinâmico de aproximação da saúde integral, educação libertadora e de uma cultura corporal esportiva." - Esta opção parece contradizer a crítica à fragmentação do saber, sugerindo que o saber especializado pode ter um efeito positivo, o que não está alinhado com a ideia de que a fragmentação leva à alienação. Opção E: "Uma visão tecnicista e mecanicista ainda prevalece no modelo científico que dá suporte à especialização esportiva. A divisão e a fragmentação do saber, com pouco diálogo multidisciplinar favorecem os 'especialismos' e não os elementos necessários para a solução dos problemas humanos fundamentais." - Esta afirmação está em consonância com a crítica à fragmentação do saber. Portanto, a alternativa INCORRETA é a Opção D, pois sugere que o saber fragmentado pode ter um efeito positivo, o que contraria a crítica apresentada no texto.