Avivar uma postura que se encontra no entre requer uma desestabilização dos modos habituais e acostumados de pensar a articulação Matemática e Arte, dito de outro modo, requer colocar-se em escuta e em exercício de pensar e olhar com e para com as visualidades, de certo modo, invisibilizadas, quiçá silenciadas, no ensino e na Educação Matemática. Colocamo-nos, assim, primeiro em espreita: questionando o que é tornado e colocado como natural; olhando com estranheza as coisas no e do mundo; suspeitando do que é constituído como regra; duvidando das certezas; problematizando os efeitos de verdade que produzem um modo de olhar, pensar e representar o mundo e a própria Matemática”. FLORES, C. R.; KERSCHER, M. M. Sobre aprender matemática com a arte, ou matemática e arte e visualidade em experiência na escola. Bolema: Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, v.35, n. 69, p. 22-38, abr. 2021. p. 28. Disponível em: https://www.scielo.br/j/bolema/a/FyCY44jtx8YqB97MxGbSh8s/?lang=pt. Acesso em: 25 jan. 2022. Considerando o excerto apresentado, sobre as quatro lógicas da construção pedagógica e sua rearticulação, analise as afirmativas a seguir. I. A lógica da instrução é fortalecida na articulação entre Matemática e Arte, pois privilegia a transmissão direta de conteúdos e técnicas específicas. II. A lógica da formação busca romper com as certezas e provocar o pensamento crítico, integrando múltiplas formas de ver, pensar e representar o mundo. III. A lógica da problematização propõe o estranhamento como motor da aprendizagem, colocando em questão o que é naturalizado no ensino da Matemática. IV. A lógica da reprodução reforça a manutenção dos métodos tradicionais, garantindo a estabilidade do processo pedagógico e a previsibilidade dos resultados. Assinale a alternativa correta: A I, II e IV, apenas. B II e III, apenas. C I e II, apenas.