Conta a Literatura que o médico James Young Simpson, professor de medicina e obstetrícia da Universidade de Edimburgo, ao estudar substâncias com potenciais efeitos anestésicos, promovia verdadeiras sessões de testes olfativos entre seus convidados. http://bit.ly/1t1o1mP Dentre as substâncias testadas, o clorofórmio foi capaz de levar todos a um sono profundo logo após a reunião de jantar. Apesar das mortes que ocorreram em algumas cirurgias, e das críticas de alguns médicos (especialmente quanto à aplicação no parto), o clorofórmio foi rapidamente introduzido nas práticas cirúrgicas (já que muitos pacientes morriam sem receber qualquer tipo de anestesia) e estima-se que cerca de 7 mil cirurgias foram realizadas em campos de batalha (na guerra civil norte americana) com o uso do anestésico e com menos de 40 mortes. O anestésico halogenado era preferido no lugar do éter dietílico, pois além de promover uma recuperação mais rápida e menos desagradável, eliminava os riscos de explosão em exposição a uma fonte de ignição como as centelhas produzidas pelo choque entre instrumentos de metal. Anos mais tarde, o “sono crepuscular” se disseminou rapidamente ao ser capaz de induzir as grávidas a um sono profundo na hora do parto devido à administração combinada de duas drogas hipnóticas: a escopolamina e a morfina, cuja principal ação se baseia em uma amnésia induzida com consequente eliminação da dor devido a um estado de relaxamento dos sentidos. Sobre os efeitos dos anestésicos ilustrados acima, pode se afirmar que: Escolha uma opção: a. Apesar de a morfina ser um dos mais eficazes analgésicos conhecidos, pode levar rapidamente a um quadro de dependência com dolorosas crises de abstinência. A busca por um derivado mais potente e livre das propriedades viciantes da morfina levou a obtenção da heroína, um derivado diacetilado que devido à introdução dos grupos acetil, apresentam menor difusão através da membrana celular, reduzindo os efeitos observados no fármaco de origem, assim como ocorre para o derivado mono