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Hemotórax: Causas, Sintomas e Tratamento

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Anna lillian canuto bittencourt 
 
 
 
 
 Definição 
• É a presença de sangue na cavidade pleural 
e líquido pleural com aspecto 
sanguinolento; 
• O diagnóstico de hemotórax se estabelece 
quando o hematócrito no líquido pleural 
corresponde a um valor igual ou maior que 
50% do hematócrito de sangue periférico; 
• Hemotórax maciço é toda vez que 
encontra-se um acúmulo rápido de mais de 
1500ml ou de um terço ou mais do volume 
sanguíneo do paciente na cavidade torácica; 
 - Geralmente é consequência de um 
traumatismo torácico fechado. 
 
 Etiologia 
• O trauma é a principal causa de hemotórax 
no mundo, sendo os principais tipos: 
acidentes com motos, caídas de altura, 
feridas por arma de fogo ou arma branca, 
entre outros; 
• Além disso, pode ter uma etiologia 
iatrogênica, sendo os principais fatores de 
risco: 
 - Colocação de um acesso vascular 
(subclávia ou jugular); 
 - Punções pleurais com finalidade 
diagnóstica ou terapêutica. 
• O hemotórax espontâneo ocorre com 
menor frequência e geralmente é secundário 
a tumores malignos, uso de anticoagulantes, 
 
 
 
anormalidades congênitas, endometriose 
pulmonar, tromboembolismo com infarto 
pulmonar, entre outros; 
• O câncer de pulmão é causa rara de 
hemotórax, exceto quando há 
acometimento da pleura. 
 
 Quadro clínico 
• Os sinais e sintomas variam com a causa, 
o volume e a velocidade de acúmulo; 
• No hemotórax traumático agudo, 
predomina manifestações hemodinâmicas, 
como taquicardia e choque hipovolêmico, e 
presença de dor torácica; 
• Casos de hemotórax não traumáticos 
manifestam com dispneia; 
Hemotórax 
 
Anna lillian canuto bittencourt 
 
• No casos de hemotórax espontâneo, a 
história clínica fala muito sobre o caso: 
 - Paciente com antecedentes de 
hemoptise; 
 - Uso prévio de medicamentos 
(anticoagulantes); 
 - Tendência ao sangramento devido a 
coagulopatias; 
 - Periodicidade de derrames, entre outros. 
 
 Diagnóstico 
• Deve-se suspeitar de hemotórax todo 
paciente que chega à urgência com ferida 
penetrante no tórax e/ou trauma torácico ou 
toracoabdominal; 
• O diagnóstico definitivo se dá com a 
contagem de hematócrito no líquido 
pleural; 
• Pode ser feito um RX de tórax em projeção 
póstero-anterior; 
 - Em fase aguda: há borramento do ângulo 
costodiafragmático, entre outras 
características. 
 
• A análise de líquido pleural é feito através 
de uma toracocentese, podendo ser guiada 
por USG; 
• O diagnóstico de hemotórax maciço é feito 
pela associação de choque, murmúrio 
vesicular ausente e macicez à percussão do 
hemitórax envolvido; 
 - As jugulares estão colabadas devido a 
hipovolemia. 
 
 
 Conduta 
• A toracostomia com drenagem torácica em 
selo d’água é o tratamento de escolha para 
todo paciente com síndrome de derrame 
pleural; 
• O manejo inicial é: 
 1. Infusão imediata de cristaloides e 
sangue compatível; 
 2. A toracostomia deve ser realizada com 
a colocação do dreno torácico no nível do 5° 
espaço intercostal, em posição 
imediatamente anterior à linha axilar média, 
na altura do mamilo; 
 3. A drenagem imediata de 1500ml 
geralmente requer toracotomia, assim como 
a saída de 200ml/h nas primeiras 2 a 4 
horas; 
 - Pacientes com menos de 1500 ml de 
sangue drenados mas que continuam 
sangrando devem ser candidatos à cirurgia 
também.

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