O contrato de trabalho intermitente é uma modalidade prevista na legislação trabalhista que permite períodos alternados de prestação de serviços, de acordo com a convocação do empregador. Esse formato gera debates sobre os limites da convocação e sobre como devem ser interpretadas as situações em que o trabalhador aceita ou recusa o chamado. Analise a seguinte situação: Uma empresa de eventos contrata Júlia por meio de um contrato de trabalho intermitente. Em uma semana movimentada, o empregador a convoca para um evento com 24 horas de antecedência. Júlia, por motivos pessoais, recusa a convocação. O empregador a ameaça, alegando que a recusa é insubordinação e pode resultar em demissão por justa causa. Com base nas normas que regulamentam a convocação no contrato de trabalho intermitente, assinale a alternativa correta. A. A recusa de Júlia configura insubordinação, pois o empregador tem o direito de convocar o empregado a qualquer momento. B. Júlia pode ser dispensada por justa causa, mas somente se recusar a convocação por três vezes consecutivas, conforme a lei. C. Júlia tem o direito de recusar, mas o empregador pode suspender o contrato e não convocá-la mais por um período de tempo. D. A empresa deve pagar a Júlia o salário do período de inatividade mesmo com a recusa, pois a convocação é uma obrigação do empregador. E. A recusa de Júlia é legítima e não configura insubordinação, já que a legislação garante ao empregado o direito de aceitar ou não a convocação.