Vamos analisar cada uma das alternativas em relação à definição de liderança no contexto do comportamento organizacional: a) Entende-se que a liderança é algo inato, que nasce com a pessoa e não pode ser adquirida, por isso nem todos são líderes. - Essa afirmação é limitada, pois muitas teorias de liderança reconhecem que habilidades de liderança podem ser desenvolvidas. b) Uma liderança pode incentivar os membros da organização a serem mais produtivos, pode criar visões de futuro, inspirar a todos para alcançá-las, mas também pode se mostrar prejudicial à organização ao se opor às suas metas. - Esta opção reconhece tanto os aspectos positivos quanto os negativos da liderança, o que é uma visão mais equilibrada e realista. c) O papel da liderança é inspirar as pessoas a trabalharem para os objetivos da organização, por isso é considerada uma ferramenta de poder. - Embora a liderança inspire, a afirmação de que é apenas uma "ferramenta de poder" pode ser redutiva, pois a liderança envolve mais do que apenas poder. d) A liderança, para ser efetiva, exige que o líder ocupe cargo de chefia, caso contrário não se trata de liderança, uma vez que o líder não poderá apoiar as metas da organização. - Essa afirmação é incorreta, pois a liderança pode ocorrer em qualquer nível da organização, não apenas em cargos de chefia. e) Toda liderança contribui para que a organização alcance seus objetivos, mas quando isso não ocorre entende-se que não se trata de uma liderança e sim de uma chefia. - Essa afirmação confunde liderança com chefia e não considera que a liderança pode existir independentemente de uma posição formal. Após essa análise, a alternativa que melhor reflete a complexidade e a dualidade da liderança, reconhecendo tanto seu potencial positivo quanto os riscos, é: b) Uma liderança pode incentivar os membros da organização a serem mais produtivos, pode criar visões de futuro, inspirar a todos para alcançá-las, mas também pode se mostrar prejudicial à organização ao se opor às suas metas.