Atualmente, existe uma tendência em tratar os conteúdos curriculares como elementos próprios de uma educação tradicional e excludente, levando à visão crítica conhecida como "conteudofobia". Para alguns, a presença de conteúdos parece contradizer práticas pedagógicas inovadoras e mais inclusivas. No entanto, a história da pedagogia demonstra a importância de diferenciar conceitos fundamentais, como condição e possibilidade, parte e todo, entre outros, para evitar uma visão simplista e compreender a relevância dos conteúdos no desenvolvimento educacional. VEIGA-NETO, Alfredo. É preciso ir aos porões. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 17, n. 50, p. 279, 2012. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v17n50/v17n50a02.pdf. Acesso em: 08 nov. 2024. Considerando a ideia de Alfredo Veiga-Neto sobre a "conteudofobia" e suas implicações na educação contemporânea, analise as afirmativas a seguir: I. A crítica à presença dos conteúdos curriculares nas práticas pedagógicas frequentemente minimiza o papel fundamental que esses saberes desempenham na construção de um conhecimento crítico e contextualizado. II. A resistência a incorporar conteúdos curriculares pode levar a uma superficialização da educação, onde experiências vividas pelos alunos são desarticuladas da riqueza de saberes acumulados ao longo da história. III. A valorização do conhecimento tácito, sem a devida integração com conteúdos sistemáticos, pode resultar em um ensino que não prepara os alunos para a complexidade das interações sociais e profissionais que enfrentarão no futuro. IV. A desconstrução da "conteudofobia" deve ser acompanhada de uma abordagem pedagógica que reconheça a diversidade de saberes e experiências, promovendo um diálogo constante entre o conhecimento formal e informal. Está correto o que se afirma em: