1. EXPLIQUE como a toxina botulínica afeta a transmissão do impulso nervoso na junção neuromuscular e por que isso leva à fraqueza muscular.
2. A função das proteínas contráteis (actina, miosina, tropomiosina e troponina) se relaciona com o mecanismo de encurtamento do sarcômero. Considerando isso, EXPLIQUE por que, na ausência de acetilcolina, esse processo não é desencadeado.
3. COMPARE as características da musculatura esquelética envolvida na corrida com as da musculatura respiratória e cardíaca, destacando como cada uma mantém sua função durante o exercício e quais seriam os riscos caso a toxina botulínica atingisse esses músculos.
Ed
anteontem
1. A toxina botulínica afeta a transmissão do impulso nervoso na junção neuromuscular bloqueando a liberação de acetilcolina, um neurotransmissor essencial para a comunicação entre os neurônios e os músculos. Sem a acetilcolina, os receptores na membrana muscular não são ativados, resultando em uma falha na contração muscular, o que leva à fraqueza muscular. 2. Na ausência de acetilcolina, não há ativação dos receptores na membrana da fibra muscular, o que impede a despolarização da membrana e a liberação de íons cálcio do retículo sarcoplasmático. Sem o cálcio, as proteínas contráteis (actina e miosina) não podem interagir, e o mecanismo de encurtamento do sarcômero não é desencadeado. 3. A musculatura esquelética, responsável pela corrida, é predominantemente de contração rápida e é adaptada para explosões de força. A musculatura respiratória é mais resistente à fadiga e mantém a função contínua, enquanto a musculatura cardíaca é involuntária e possui um ritmo constante. Se a toxina botulínica afetasse a musculatura esquelética, haveria perda de força e controle motor. Se afetasse a musculatura respiratória, poderia levar a dificuldades respiratórias, e se atingisse o coração, poderia causar arritmias ou parada cardíaca, representando riscos graves à vida.