Para identificar qual alternativa infringe as Boas Práticas de Manipulação em Farmácia, vamos analisar cada uma delas: a) Há estoque de bases galênicas, com registro de análise de controle microbiológico de duas bases diferentes e manipuladores distintos por mês. - Esta prática parece estar em conformidade, pois menciona controle microbiológico. b) O último registro de autoinspeção é de um ano e meio atrás, sendo a justificativa o fato de ter recebido fiscalização sanitária dentro desse período, o que a dispensa da auditoria interna por mais um ano. - Essa justificativa não é válida, pois a autoinspeção deve ser realizada periodicamente, independentemente de fiscalizações externas. c) Os seguintes documentos estão afixados em local visível ao público: autorização de funcionamento de empresa (AFE) e autorização especial para manipular substâncias sujeitas a controle especial expedidos pela Anvisa, licença de funcionamento, expedida pela Vigilância Sanitária local, certidão de regularidade, emitida pelo Conselho Regional de Farmácia. - Esta prática está correta, pois os documentos estão visíveis e em conformidade. d) A farmácia dispõe de um Programa de Gerenciamento de Resíduos, descrevendo como é realizado o manejo dos resíduos de acordo com a legislação em vigor, mas terceiriza a coleta e destino final desses resíduos. - A terceirização é permitida, desde que a empresa terceirizada esteja regularizada, então não necessariamente infringe as boas práticas. e) Procedimentos operacionais padrões diferentes, dependendo do setor. - Ter procedimentos operacionais padrões diferentes pode ser aceitável, desde que sejam adequados e seguidos corretamente. Dessa forma, a alternativa que claramente infringe as Boas Práticas de Manipulação em Farmácia é: b) O último registro de autoinspeção é de um ano e meio atrás, sendo a justificativa o fato de ter recebido fiscalização sanitária dentro desse período, o que a dispensa da auditoria interna por mais um ano.