Vamos analisar cada uma das alternativas apresentadas: a) Tendo em vista o princípio da reserva legal, que é uma vertente do princípio da legalidade, medida provisória, lei complementar, leis delegadas, resoluções e decretos não podem tratar de temática penal. - Esta afirmação é correta, pois o princípio da reserva legal exige que apenas leis ordinárias possam criar tipos penais. b) O princípio da intranscendência da pena veda que o tempo total de cumprimento das penas privativas de liberdade ultrapasse 40 anos. - Esta afirmação não é correta, pois o princípio da intranscendência da pena se refere à ideia de que a pena não pode ultrapassar a pessoa do condenado, mas não estabelece um limite de 40 anos. c) O princípio da dignidade da pessoa humana, no âmbito penal, implica vedação de tratamento degradante e cruel, servindo de fundamento, na jurisprudência, à concessão de prisão domiciliar a preso em estado terminal. - Esta afirmação é correta, pois a dignidade da pessoa humana é um princípio fundamental que deve ser respeitado no sistema penal. d) O princípio de bis in idem veda que se utilize a reincidência como agravante genérico da pena. - Esta afirmação não é correta, pois o princípio do bis in idem se refere à proibição de ser julgado duas vezes pelo mesmo fato, e a reincidência pode ser utilizada como agravante. e) O princípio da insignificância implica na exclusão da tipicidade formal, diante da lesão ou risco de lesão irrelevante ao bem jurídico tutelado. - Esta afirmação é correta, pois o princípio da insignificância exclui a tipicidade penal em casos de lesões irrelevantes. Após a análise, as alternativas corretas são a), c) e e). No entanto, como a questão pede apenas uma alternativa correta, a mais abrangente e que se relaciona diretamente com os princípios constitucionais aplicáveis ao Direito Penal é a c), que trata da dignidade da pessoa humana. Portanto, a alternativa correta é: c) O princípio da dignidade da pessoa humana, no âmbito penal, implica vedação de tratamento degradante e cruel, servindo de fundamento, na jurisprudência, à concessão de prisão domiciliar a preso em estado terminal.