O informe psicopedagógico é um documento essencial que, apesar de sintético, deve ser completo, relatando todo o processo de avaliação e apresentando hipóteses diagnósticas e sugestões de intervenções. Ele deve ser objetivo, consistente e ético, sem deixar de contemplar informações importantes. No entanto, por ser um documento que circulará entre diferentes profissionais e famílias, e em respeito ao código de ética do psicopedagogo, é crucial que ele não contenha dados sigilosos, que possam constranger a família ou a criança, ou informações complementares que não sejam estritamente afetas à aprendizagem e à não aprendizagem. O documento final deve ter o cuidado com a diagramação, incluindo paginação e a rubrica do profissional, preferencialmente em papel timbrado. Fonte: CEREZUELA, C. Instrumentos e avaliação psicopedagógicos. Maringá: Unicesumar, 2020. ​ De acordo com o texto, acerca da natureza e dos requisitos éticos e estruturais do informe psicopedagógico, assinale a alternativa correta: Alternativas Alternativa 1: Detalhar exaustivamente todas as informações confidenciais obtidas na anamnese, garantindo a completude do documento para todos os leitores. Alternativa 2: Anexar laudos médicos e relatórios de outros profissionais sem resumir ou adequar as informações, para evitar omissões e transferir a responsabilidade da análise. Alternativa 3: Incluir um relato pormenorizado sobre as dificuldades pessoais dos pais, mesmo que não afetem diretamente a aprendizagem da criança, para contextualizar a família. Alternativa 4: Utilizar uma linguagem técnica complexa para demonstrar o domínio do psicopedagogo sobre os termos científicos, sem se preocupar com a compreensão da família. Alternativa 5: Apresentar uma síntese completa das áreas avaliadas, hipóteses diagnósticas e sugestões de intervenção, mantendo a objetividade e ética, focando nas questões da aprendizagem e garantindo uma apresentação formal e organizada.