Para analisar a questão sobre a responsabilidade do nutricionista, precisamos considerar os princípios da bioética e da responsabilidade civil. 1. Responsabilidade limitada (a): Isso implicaria que o nutricionista só seria responsabilizado se o paciente conseguisse provar a negligência, o que não é o mais adequado neste contexto. 2. Responsabilidade objetiva (b): Essa forma de responsabilidade não exige a comprovação de culpa, apenas que houve um dano e uma relação de consumo. O nutricionista, como profissional, assume riscos ao prescrever dietas. 3. Responsabilidade subjetiva (c): Aqui, seria necessário provar que o nutricionista agiu com dolo ou culpa, o que pode ser mais difícil de demonstrar. 4. Inexistência de responsabilidade (d): Essa opção sugere que o nutricionista não teria responsabilidade porque o paciente seguiu a dieta por vontade própria, o que não considera a obrigação do profissional de garantir a segurança da prescrição. 5. Responsabilidade por resultado (e): Essa opção implica que o nutricionista garantiu um resultado específico, o que não é comum em práticas profissionais, pois geralmente se considera a responsabilidade pela conduta. Diante dessa análise, a opção que melhor se encaixa na situação apresentada, considerando a relação de consumo e o risco profissional, é: b. Responsabilidade objetiva, baseando-se na relação de consumo e no risco profissional assumido pelo nutricionista.