(ENADE, 2009)
Um professor corrige a tarefa escolar feita por seus alunos. Eles estão sentados individualmente em carteiras enfileiradas e são chamados um a um para levar o caderno até a mesa do professor. Este age batendo um carimbo que associa uma figura com uma expressão elogiosa como “muito bem”, “ótimo” ou “excelente”. E não usa figura alguma, caso não tenha feito a tarefa. Em seguida, registra quem fez e quem não fez a tarefa, dizendo que o aluno que cumprir todas as tarefas sem erro receberá um ponto na média final bimestral. Depois, fala à classe que quem não realizou a tarefa deverá fazer durante o horário do recreio.
A conduta desse professor é corretamente interpretada pela abordagem:
Opções da pergunta 17:
piagetiana, que preconiza a aprendizagem como envolvendo processos de assimilação e acomodação de novos conteúdos à estrutura cognitiva do aluno, tornada possível, enfatizando o erro cometido.
comportamental, que preconiza a modelagem do comportamento da criança pelo reforço positivo dos comportamentos adequados pela extinção dos inadequados.
rogeriana, a qual compreende a conduta do professor como um convite à heteronomia do aluno como pessoa humana, pois a punição do erro deve acontecer num clima de afetividade e empatia.
gestáltica, a qual destaca a correção do erro e o controle do comportamento como necessários para que o aluno estabeleça a distinção figura e fundo, criando a boa forma, favorecendo insights (introvisão) e raciocínios específicos sobre os problemas dados na tarefa.
sócio-histórica, que enfatiza o papel do parceiro mais experiente como muito valorizado para a aprendizagem, o que faz com que a correção do erro pelo professor favoreça a zona de desenvolvimento proximal.
Ed
anteontem
A conduta do professor descrita na situação apresentada pode ser corretamente interpretada pela abordagem comportamental, que preconiza a modelagem do comportamento da criança pelo reforço positivo dos comportamentos adequados e pela extinção dos comportamentos inadequados. O uso de carimbos com expressões elogiosas e a penalização para quem não fez a tarefa são exemplos claros dessa abordagem.